O bunker é o local de ensaios dos barcelenses The Ransack. Tal como da vez anterior, o Sinfonias de Aço meteu pés ao caminho e foi ter com a rapaziada, que devia estar esfomeada, porque estavam preparadinhos para se pisgar dali para fora, nem se dando conta que tinham uma entrevista marcada.

The Ransack

Ora, precisamente no momento em que cheguei à entrada do local, estavam os quatro a subir a rampa de acesso à civilização. Agora imaginem o cenário de me deparar com quatro criaturas esfomeadas a, literalmente, a sair de debaixo do chão: isso mesmo, uma bela cena de um filme de Wes Craven.
Aparte esta visão engraçada, os quatro amigos (Zeus, Jay, Loki e Shore) voltaram para a canícula da sala de ensaios para falarmos do 3º álbum, “Bloodline”, editado na viragem do ano. Ainda há poucos anos se dizia que o 2º álbum era a prova de fogo. Mais recentemente e por força das maiores facilidades em editar, diz-se que essa prova surge ao 3º disco, estando o 2º ainda a beneficiar de uma espécie de estado de graça. A verdade é que este “Bloodline” parece estética e artisticamente diferente dos dois antecessores e, aparentemente, corrige parte de uma mensagem que não terá passado da melhor forma em “Vortex”. No mais recente, a banda parece ter encontrado o caminho certo, depois de ter rasgado o seu próprio caminho no underground nacional.
O resto já vocês adivinham: uma conversa descontraída e animada (mesmo de barriga vazia) onde se fala essencialmente deste disco e das suas características mais vincadas, dos processos de gravação e produção, da componente gráfica, etc.

A entrevists foi emitida a 13 de Agosto de 2011.

1. Introdução: ID + faixa "Collateral Damage" (2:27)
2. 1ª parte da entrevista + faixa "Son Of The Seas" (18:48)
3. 2ª parte da entrevista + faixa "Vicodin" (19:26)