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Emissão em Direto (Sádado 12-15)

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BIOGRAFIA

Sei Miguel nasceu na França, em Paris, no ano de 1961. Passou a infância no Brasil e depois voltou para França. Radicou-se em Portugal no início dos anos oitenta.

Em 1984 formou os Moeda Noise, o primeiro projecto liderado por Sei Miguel, com Mafalda (Fala Mariam) e Bruno Parrilha (Next Bruno). Com o fim do grupo, em 1986, começaram as formações de geometria variável sob o nome de Sei Miguel.

Em 1988, com o Septeto Sei Miguel edita, através da Ama Romanta, o álbum "Breaker" (gravado no Teatro do Século, Ritz e Hot Clube) e enche o Ritz Club. Sei Miguel é capa do jornal Blitz.

Sei Miguel forma os Santos da Casa FM. 

É nomeado para os Setes de Ouro. O álbum "Songs Against Love and Terrorism", com a participação dos Santos da Casa FM,  é lançado em 1989 através da Ama Romanta. O disco inclui gravações ao vivo no RRV, Ritz, Monumental e Sociedade Nacional de Belas Artes.

Em Janeiro de 1990 é editado, ainda através da Ama Romanta, o seu terceiro álbum. "The Blue Record" foi gravado, no Hot Club, nos dias 20, 21 e 22 de Abril de 1989.

Em 1993 é editado o álbum "The Portuguese Man of War". Um disco que esteve para ser lançado no formato K7 mas que depois foi lançado, em edição de autor, no formato CD. Neste ano apresenta-se ao vivo no Palco Oriental. Em 1994 actua na Bienal Off.

Em 1995, Sei Miguel  participa como solista, a convite do compositor brasileiro Lívio Tragtenberg, no ballet-teatro "Othello: Das ist die Nacht", produzido pela Theaterhaus Stuttgart.

O álbum "Showtime" é editado em 1996. Aparece como solista no CD "Das Ist Die Nacht" de Trastenberg.

Em 1997 apresenta ao vivo "Welcome" na Sala do Risco (decateto). Em 1998, actua em São Paulo, onde apresenta a suite "S.P. Blues and Peaceful Warning" -  uma "suite de jazz moderno para músicos e monitores".

"Astérion - Ritual para Sopros e Tambor Udu" é apresentado em 1999 no espaço FNAC. Neste ano é editado o disco "Token". uma edição da AnAnAna, que seria considerado um dos melhores discos portugueses desse ano  para o jornal Público. 

Um ano de Workshop culmina em três noites no Teatro do Bairro Alto/Cornucópia. O septeto contou com a participação da trombonista Fala Mariam, dos guitarristas Manuel Mota e Tiago Brandão, dos percussionistas Monsieur Trinité e César Burago e de Margarida Garcia que toca o "twin", instrumento de duas cordas concebido por Sei Miguel. A execução desta única peça, "Favourite Places in Time", seria gravada, em 3 de Julho de 2000.

Ainda em 2000, Sei Miguel apresenta ao vivo, no Tivoli, o primeiro estado (sexteto) de "First Open Blue Blood". Em Outubro participa no Festival LX Meskla.

Participa na banda sonora da peça "Terminal Bar", que esteve em cena no Teatro da Graça.

No encerramento do Festival Multimédia do Seixa, em 2001, apresenta o "Relógio de Ra"  em homenagem a Herman Poole "Sonny" Blount.

Em 2001, a convite de João Peste, apresenta, no ISCTE, o 2º estado de "First Open Blue Blood" (quinteto).

A editora Headlights acolhe o regresso pleno do trompetista ao "underground" lisboeta. É editado o CD "Still Alive em Bairro Alto", restituição fiel de um concerto para septeto.

O terceiro (e último) estado de "First Open Blue Blood" é apresentado, em 2002, na galeria Diferença. Actua também na mostra internacional Sonic Scope 02 realizada na Galeria ZDB.

No início de 2003 é editado o disco "Ra Clock". O disco reúne gravações ao vivo, com predominância para "Ra Clock" e "Astérion",  efectuadas entre 1999 e 2002.

O Quarteto Sei Miguel com Rafael Toral participam no festival offshore, no funchal, em 24 de Setembro de 2004. Neste projecto participam Sei Miguel (trompete), Fala Mariam (trombone alto). Rafael Toral (amplificador de bolso modificado), Manuel Mota (guitarra eléctrica) e César Burago (percussão e ondas de rádio).

Participa no disco "Exploratory Music From Portugal 2005".

No dia 22 de Outubro apresenta, pela terceira vez, a sua peça “Quinteto Urbano para Cosme e Damião” na rendição para a qual foi originalmente arquitectada após dois concertos, um em trio e outro em quarteto.

O CD "The Tones Gardens", com três peças (os "Gardens" 1, 2 e 3),  é editado em 2006 pela Creative Sources Recordings. No disco colaboram Fala Mariam, Rafael Toral e César Burago. Em 2010 é editado um disco através da Clean Feed.

(1) Compositor, arranjador, director e trompetista. Assume-se simples jazzman e isso, diz ele, “nem sempre é fácil".

DISCOGRAFIA

Breaker (LP, Ama Romanta, 1988)
Songs Against Love and Terrorism (LP, Ama Romnta, 1989)
The Blue Record (LP, Ama Romanta, 1990)
The Portuguese Man of War (CD, Ed. Autor, 1993)
Showtime (CD, Fábrica de Sons, 1996)
Token (2CD, Ananana, 1999)
Still Alive in Bairro Alto (CD, Headlights, 2002)
Ra Clock (CD, Headlights, 2003)
The Tones Gardens (CD, Creative Sources Recordings, 2006)

COMENTÁRIOS

Este meu interesse pelo silêncio e o trabalho com Sei Miguel estão intimamente ligados. Sei Miguel é um grande mestre do silêncio. É um elemento absolutamente essencial em todas as suas composições. Todos os músicos que com ele trabalham aprendem a *tocar* silêncio, o que é muito difícil. Sei Miguel é talvez o artista que conheço com maior desproporção entre o seu mérito e o seu reconhecimento. É um génio absoluto, o seu talento é de topo a nível mundial. E mal se sabe no mundo que ele existe...
(Rafel Toral)

No começo dos anos 90 os discos começaram a ser mais do que meros documentos para serem efectivamente discos pensados, para serem objectos sonoros com um siginificado em si. SM/Público

Sei Miguel e o seu trompete de bolso navegam num oceano de ondas revoltas. O ex-Moeda noise, colaborador dos No Noise Reduction e autor a solo de albums como “Breaker”, “Songs Against Love and Terrorism”, “The blue Record”, “The Portuguese Man of War”, “Showtime” e “Token”, reteve do jazz o parâmetro existencial e da música contemporânea a inteligência e a disciplina. Não é um improvisador dos instantes irrepetíveis, mas um construtor de mundos instáveis. Executante possuído por um fogo gelado é impossível não descortinar na sua aproximação ao silêncio e no fraseado de recorte rápido e fragmentário a sombra de Miles Davis. Vanguarda é, no seu caso, algo que passa pela recusa e pelo desejo de instauração de uma nova ordem, capaz de a cada momento se desmoronar para dar lugar a novas situações de susto e precariedade. Equilibrista, torturado e sistemático, é talvez o músico português que melhor soube interiorizar a essência do paradoxo.
(Fernando Magalhães, Público, 2002)

Parcerias

 
A Trompa Triciclo NAAM Ride The Snake Larvae Records

Parcerias Software Livre Audio

 
Rivendell - Radio Automation Mixxx - Free DJ Mixing Software Paravel Systems

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