Fundado em Novembro de 1984 por um grupo de cinco jornalistas, que propuseram à CEIG um jornal novo e diferente do que se tinha feito até aí, na área da música e da cultura jovem, o BLITZ é hoje o único jornal de música publicado semanalmente em Portugal.

Ao BLITZ se deve, em grande parte, a afirmação da juventude como criadora e consumidora de uma cultura autónoma, através da música, do cinema e de muitas outras importantes manifestações estéticas das últimas duas décadas.

Em Julho de 1992, o BLITZ foi adquirido pelo Grupo Impresa (então Controljornal), que lhe proporcionou tecnologia avançada para o tratamento de cor, lançando o jornal numa nova fase do seu crescimento e afirmação junto do seu público alvo.

Em Abril de 1995 foram lançados com grande êxito os Prémios de Música BLITZ relativos a 1994. Uma iniciativa inédita em Portugal que, pela primeira vez, e durante os anos seguintes, premiou as melhores edições discográficas e as melhores intervenções artísticas, através da votação de um júri constituído por mais de 200 músicos e profissionais da indústria discográfica e dos media.

Com uma tiragem média de cerca de 20 mil exemplares, o BLITZ tem o seu público situado especialmente nas camadas jovens entre os 15 e os 24 anos, embora seja também muito significativa a percentagem de até aos 35 anos.

Com uma certa predominância de leitores do sexo masculino, embora não especialmente significativa, o público do BLITZ pertence na sua grande maioria à classe C1, é estudante, possui alguma ligação a actividades musicais e artísticas e situa-se essencialmente nos grandes centros urbanos, com particular incidência em Lisboa, Porto e Setúbal, estendendo-se ainda a cidades como Coimbra, Braga e Aveiro.

No que respeita ao seu conteúdo, o BLITZ assume-se como um jornal do seu tempo e do tempo vindouro, moderno e de leitura fácil, abrangendo os mais diversos géneros musicais de origem nacional e internacional, ao mesmo tempo que dedica parte do seu espaço a outras actividades artísticas que muito tocam a população jovem.

O ano de 2003 marcou o alargamento significativo da visibilidade do BLITZ, passando o conteúdo do jornal a ser mostrado em antecipação em meios como a rádio e a televisão.

No dia 1 de Julho de 2003, o BLITZ deu forma a uma das mais ambiciosas manobras da sua existência. Assumindo a maioridade atingida com os 18 anos completados em 2002, o BLITZ passou a estar nas bancas com uma imagem renovada, contemporânea e dinâmica, tudo para ilustrar um conteúdo cada vez mais interessante para o leitor.

O BLITZ assume-se, cada vez mais, como O JORNAL DE MÚSICA. A nossa especialidade é a música, toda a música relevante.

retirado de www.blitz.pt

Em 2006 cessou durante alguns meses passando depois a ser editada no formato de Revista.]

ESTATUTO EDITORIAL

Quase há um ano atrás um grupo de pessoas ligadas à informação musical começou a meter ombros à tarefa de criar e lançar um jornal semanário inteiramente dedicado à música moderna e à cultura jovem.

Aos poucos o projecto foi tomando forma, conquistando adesões e ganhando apoios, Há poucos meses, finalmente, essa ideia tornou-se possível.

O nosso projecto baseia-se em fornecer ao leitor o máximo de informação e procurar fazer a divulgação das mais atraentes aventuras da música contemporânea.
Para além de pretendermos acompanhar a par e passo o que se passa no mercado discográfico nacional, daremos particular importância à divulgação de obras não editadas em Portugal, tentando assim complementar idêntica tarefa que alguns programas de rádio têm executado em prol da melhor música moderna.
Nas nossas páginas irão também surgir reportagens sobre os novos fenómenos culturais, textos sobre as novas tecnologias de instrumentos, sobre videodiscos, videojogos, moda, enfim, sobre tudo o que for novo e diferente.

Gostaríamos que os leitores tivessem uma intervenção directa neste jornal, que nos falassem sobre os seus problemas, as misérias e alegrias do dia-a-dia, desde a forma como sentem a música.
Vamos gostar de receber as vossas cartas, de ouvir as vossas críticas e sugestões, estamos abertos a divulgar as vossas iniciativas, desde festas de escolas a provas selvagens de breakdance, passando, é claro, pelos novos grupos que vão surgindo.
Em colaboração com algumas entidades exteriores ao jornal, estamos já a preparar-vos surpresas que a seu tempo serão anunciadas, que têm por objectivo estreitar o convívio entre o BLITZ e os seus leitores.

Este jornal não é só nosso - de todos os que o fazem regularmente -, é também dos leitores que, estamos certos, nos ajudarão a fazer viver esta aventura.

Contamos convosco todas as semanas.

BLITZ
(estatuto publicado pela primeira vez na edição de 6 de Novembro de 1984)