Versão do tema "Fim" pelo projecto Solitário
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Video por André Abrantini
https://www.instagram.com/sirabrantini/

Música Original: João Gil
Letra: Mário de Sá Carneiro

Mix e master : Vitor Carraca Teixeira
https://www.instagram.com/oputovitor/

Agradecimento especial: Gonçalo Peixoto
https://www.instagram.com/gpmastering/

Depois do Ep de estreia “Temporal” editado em 2020, o projecto Solitário de João Campos vai editar o primeiro single de avanço “Fim”, disponível a 4 de Fevereiro em todas as plataformas, do álbum de estreia “Alas” a ser editado no final de Abril.

Apesar de se chamar “Fim” esta versão dum tema original dos Trovante com letras de Mário de Sá Carneiro, marca o começo da viagem pelas diferentes sonoridades do álbum.


Como Solitário, João Campos dá uma nova roupagem a este tema que lhe é especial desde criança quando o ouviu pela primeira vez como versão dos Resistência.


“ A carga emocional do tema, mesmo enquanto criança, sempre me captou a atenção. Quando comecei este projecto um dos meus sonhos era fazer uma versão de canção, e agora com a aprovação do João Gil, pude traduzir esse sonho em realidade. Queria intensificar musicalmente a imagem de uma lenta marcha fúnebre que o poema original aborda e que foi tão brilhantemente adaptado, primeiro por Trovante e depois pelos Resistência. Queria dar uma roupagem mais moderna e eletrónica sem descurar a profundidade do poema original ”.

O vídeo do tema, da autoria do realizador André Abrantini aborda este tema da viagem fúnebre, num contexto urbano, Lisboeta, em que imagens do dia-a- dia representam, este lento caminhar para o Fim.

Sobre o projecto Solitário:
Solitário é o alter-ego de João Campos (Gula, Her name was fire) criado durante a quarenta como necessidade de tentar fazer sentido desta estranha nova realidade, através de novos caminhos musicais fora da sua zona da conforto.

Letra:
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro