"Lady King" directed by João Catarino
music by LOS NEGROS, Lisboa 2017
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Letra / Lyrics:
João Garcia Miguel

Música Original | Original Composition by:
Gil Dionísio, Lula's Cachupa Psicadélica & Sara Ribeiro
from the play "LOS NEGROS E OS DEUSES DO NORTE" by Cia JGM

Gravado por | Recorded by:
LOS NEGROS, 2016: Sara Ribeiro, Gil Dionísio, Alexandre Bernardo, Márcio Pinto & Hernâni Faustino

Mistura e Masterização | Mix and Master by:
Alexandre Bernardo

Ideia Original do Video | Original Idea by:
Sara Ribeiro e João Catarino

Filmado por | Filmed by:
João Catarino e Catherina Cardoso

Edição | Edit by:
João Catarino

Apoio á Produção e Edição | Edit and Production support by:
Catherina Cardoso, Ricardo Dias e Ricardo Guerreiro

Fotografia de Vídeo | Director of photography:
João Catarino

Iluminação | Lighting:
João Catarino e Catherina Cardoso

Figurinos e Caracterização | Costume designer & Make-up:
Sara Ribeiro, João Catarino e Catherina Cardoso

Produção Executiva | Executive Production:
Sara Ribeiro, Gil Dionísio, João Catarino e Catherina Cardoso.

Com o Apoio de | With the support of:
Teatro Ibérico, Sentimiento Fuerte

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LOS NEGROS

Sara Ribeiro dá voz e corpo ás palavras que escreve a sós, ou em colaboração com o encenador João Garcia Miguel. Muitas letras são histórias antigas, regeneradas, re-inventadas. Desmultiplicando-se em novos mundos, novos negros, outros sonhos.

A Sara Ribeiro junta-se a força de Gil Dionísio (Criatura, Pás de Problème), que reúne Alexandre Bernardo (Criatura, Laia), Márcio Pinto (Terrakota, OliveTreeDance) e Paulo Lourenço (Criatura, Os Compotas).

À banda juntam-se João Catarino e Catherina Cardoso, ambos mestres do vídeo e da fotografia, desempenham um papel fundamental na apresentação Los Negros ao mundo. O trabalho de registo fotográfico e vídeo funde-se com as performances ao vivo, e também eles são performers e criadores dos nossos mundos interiores e seus movimentos.

Criam-se canções que são poemas, lirismo de guerrilha, danças da vida.

E tudo isso, é LOS NEGROS.

E assim, fazem-se canções cantadas em português, faladas para o peito. Música que também parte do teatro, da já longa carreira de Ribeiro, mulher furacão. Fazem-se canções para dançar, fazem-se danças para uma contemplação irrequieta, e da intensidade do corpo exposto vem o lirismo de uma banda que não tem medo de fazer tremer o chão.


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LADY KING
do ep "AMOR NOS CORNOS" 2016

"Há um tempo para morrer, um tempo para nascer, um tempo de rasgar e deitar tudo fora.
Do mesmo corpo onde nasceu uma realidade bravia, irrompe um frágil tigre de papel ao vento. Do meu corpo de homem nasce uma mulher.
Tudo aquilo que ignorava, nasce agora em mim, como uma nova vida, outra vida, mas ainda assim a minha vida, a minha imagem no espelho, o meu gémeo invisível.
O sangue de todos os negros, mulheres, crianças, loucos, exilados irrompe em mim como uma luz que abraça o mundo.
Sou tudo, todas as coisas, sou muitos, todos os corpos e almas, sou todas as estrelas, todos os ventos, sou duas, sou o eterno, sou o instante em que o céu beija a terra."

Lady King é uma música para todos os que sabem amar e enaltecer a sombra que os habita, transformando-a num novo mundo.

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LOS NEGROS 2017
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