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SAL - Não Sou da Paz

Adicionado há by Manuel Melo em Pop Letra S
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Descrição

NÃO SOU DA PAZ

Música – Sérgio Pires, SAL
Letra – Sérgio Pires, Carlão

Sérgio Pires – voz, viola braguesa
João Gil – baixo, voz
João Pinheiro – bateria, percussões, electrónica, harmónio, voz
Daniel Mestre – guitarra eléctrica, bandolim, voz
Vicente Santos – teclados, voz

Carlão – voz

Coro “Fora da Lei” – Lília Esteves, Beatriz Noronha, Julia Lombao, David Jacinto, Pedro Puppe, David Pessoa, João Firmino, Vicente Santos, Daniel Mestre, João Gil, João Pinheiro e Sérgio Pires.

Pedro Gerardo – mistura
Marco Batista – masterização
Joaquim Monte, Bernardo Centeno, Francesca River – gravação (Estúdios Namouche)
Pedro Gerardo, João Pinheiro – gravação (Estúdios 65)

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Realização: Marco Oliveira
Produção: Marco Oliveira, Sérgio Pires
Assitente de Produção: Vasco Cabeçadas Dias
Direcção de Fotografia: Pedro Azevedo
Assistente de Realização: Daniel Mota
Direcção de Arte: Bárbara Araújo, Marco Oliveira
Operador de Câmara: Daniel Mota
Figurino e Make-Up: Bárbara Araújo
Montagem e Pós-Produção: Marco Oliveira
Color Grading: Pedro Azevedo

Agradecimentos:
Um Segundo Filmes
Marco Rocha - Lumen Imaging
Figurino Adicional:
Henrique Veiga te Winkel @yesterday.rocks
Bruna Cruz e Sofia Nunes

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Booking:
taniamonteiro@produtoresassociados.com
josemorais@produtoresassociados.com
https://www.produtoresassociados.com/...

SAL nas redes
https://www.instagram.com/salnasredes
https://www.facebook.com/salnasredes

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Não sou da paz quando dormes na rua
Não sou da paz quando comes no chão
Não sou da paz quando para aqueceres
Fazes da cama caixas de cartão

Não sou da paz quando alguém trabalha
Horas a fio p’ra ganhar o pão
Chega a casa de corpo vazio
Pra dar aos filhos dedicação

Resta lutar com tudo o que tenho
Ir para a rua, escrever uma canção
Paz haverá um dia mais tarde
Quando o meu corpo repousar no caixão

Não sou da paz quando o polícia bruto
Bate na gente sem critério de ação
não sou da paz quando uma pele mais escura
Torna mais leve o peso do bastão

Não sou da paz quando os senhores da guerra
Impunemente tomam a decisão
De deixar claro que neste mundo de merda
Uns tudo podem enquanto outros não

Resta lutar com tudo o que tenho
Ir para a rua, escrever uma canção
Paz haverá um dia mais tarde
Quando o meu corpo repousar no caixão

Não sou da paz quando lanças o ódio
Em cima de quem não ama como tu
Não sou da paz quando não posso escolher, o que fazer com o meu corpo nu

Não sou da paz quando por ciúme
Ou um delírio de possessão
A alguém que em tempos te deu o amor
te vês no direito de levantar a mão

Resta lutar com tudo o que tenho
Ir para a rua , escrever uma canção
Paz haverá um dia mais tarde
Quando o meu corpo repousar no caixão

Resta lutar com tudo o que tenho
Ir para a rua , escrever uma canção
Paz haverá um dia mais tarde
Quando o meu corpo repousar no caixão
Quando o meu corpo descansar no caixão
Quando o meu corpo repousar no caixão

Nascemos iguais, mas isso não vale de nada
Se desde cedo somos atirados para trás da barricada
Eu não sou da paz quando a paz é podre
E o jogo está viciado sempre para o mesmo resultado
Não posso ser da paz quando a paz nos amolece
E quem oferece a outra face não merece um outro fado
Longe está o dia em que o Sol brilhará para todos
Falta empatia, indiferença há a rodos
E eu quero-te certo, quero-nos perto
Sem mais engodos, livres e gordos

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