(C) 2020 808 MEDIA / UMGP

CRÉDITOS:

Produzido por: Reis

Letra por: Carolina Deslandes & Jimmy P

Mistura por: Michael "Mic" Ferreira

Masterização por: João Bessa

Visuais por: Suspect Memories

YOUTUBE:

Carolina Deslandes:
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Jimmy P:
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AGRADECIMENTOS:

- Parque de Campismo Orbitur Madalena
- Universal Music Group Portugal
- Sons em Trânsito

LETRA:

All this shit got me praying to the man above,
O que eu perdi nenhuma oração devolve,
Perdi de vista a história desse tempo,
Ainda procura da faísca que deixava tudo incandescente,

Tantos sonhos que nunca deram em nada,
Tu querias ver o mundo e pôr o pé na estrada,
Tantas Viagens sem dinheiro para fazê-las,
Então, navegávamos só a olhar para as estrelas,

Tínhamos pouco Comum,
Mas tua ousadia fez com que eu tivesse sempre a postos,
E juntos nessa cama éramos um,
Continuamos lá mas a olhar para lados opostos.

Acabaram-se as palavras ternas,
E com elas as promessas eternas,
Olha para nós, passamos duma relação moderna, para
Diz me com quem andas só para eu te cortar as pernas

Ânsia por Espaço fez-se paulatina,
Até cedermos ao Cansaço da rotina,
Mas isto é mais profundo,
Como a responsa dessas vidas que um dia escolhemos trazer ao mundo.

Tentamos ser racionais
Para evitar os mesmos erros que cometeram os nossos pais.
E cada um escolheu ficar na sua bolha,
O que somos, a não ser uma colecção de escolhas, diz-me tu

Olha-me nos olhos, como olho nos teus
Qual de nós vai dizer adeus?
Fico com os teus gestos, guarda tu os meus
Qual de nós vai dizer adeus? ( Repetir 4 x )

Eu e tu éramos um
Duas metades que só funcionavam juntas
O amor está em jejum
Não rezes a Cristo se me trais como judas
Eu não quero desculpas
Nem histórias em cima do joelho
Não sei quem é que te julgas
Com cara de homem e carácter de fedelho
A minha mãe avisou-me pra meter o pé
Mas fosse como fosse
Perdi-me nesse mar onde nunca tive pé
E é tarde para chamar o 112
Eu paro, penso
Não conheço
O que era leve virou peso
Vou ser breve eu reconheço
Os meus defeitos sais ileso
Não se cura um tiro com um penso
O que era chão ficou suspenso
O que era vão ficou intenso e agora
Tento pensar num recomeço
Ainda mantenho o lume aceso
Mas já não somos quem fomos outrora
Não sei se ainda há primavera
Mas não vou ficar à espera
Que faça sol dentro do teu coração
E se o passado é para museus
Aceno-te e digo adeus
Nunca ouvimos a mesma canção, nã..

Olha-me nos olhos, como olho nos teus
Qual de nós vai dizer adeus?
Fico com os teus gestos, guarda tu os meus
Qual de nós vai dizer adeus? ( Repetir 4 x )