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Emmy Curl - De que é Feito

Adicionado há by Manuel Melo em Letra E Pop Songwriting
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Descrição

For visual and music production contact: emmycurl@hotmail.com
Buy her music: http://emmycurlmusic.bandcamp.com

[EN below]
Neste vídeo, celebro o meu corpo com a mensagem da consciência para com a Natureza, com uma pergunta que me atravessa o ventre, sai do umbigo e viaja até onde eu não posso saber mais: o que é feito de ti?
Este meu trabalho consiste num manifesto contra o egocentrismo que se alastra como uma praga. Trata-se de um alerta que se centra na urgência de nos voltarmos para o que se passa fora de nós, atitude esta que nos pode, efetivamente, ajudar ao nosso crescimento interior. Compus e produzi esta canção há dois anos e sinto que cada vez mais esta pergunta é fulcral a todos: uma questão que nos alerta para a necessidade de nos voltarmos para a apreciação da Natureza. A benevolência para com os outros seres vivos já não é mais um movimento estilístico, mas uma necessidade global.
Este vídeo foi filmado no Parque Natural do Alvão, onde algumas das cenas são florestas queimadas, montes onde as cabras e ovelhas pastavam sob a sombra de inúmeras árvores. Uma parte dessa paisagem apresenta-se agora como marés douradas que relembram o deserto. Dado que as cidades são onde a maior parte de nós vive, ao não observarmos as consequências ambientais, ao não nos lembrarmos do que os nossos actos podem provocar, estamos a negligenciar o nosso crescimento enquanto civilização. As nossas acções de todos os dias contribuem, pois, para que façamos – ou não -, do mundo um lugar respeitado. Assim, sendo fulcral o carinho pela vida, é necessário que a respeitemos, com os nossos melhores exemplos.
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Trás-os-Montes. Foi aqui nas tuas montanhas que aprendi que as paisagens são terapia, que a vida são pluralidades de dualidades, de narrativas e perspectivas: queimar e semear, esconder e manifestar, consciência e matéria, feminino e masculino, ying e yang... A vida não está na divisão nem na separação. Ela existe num equilíbrio, na aceitação de que tudo é parte de um todo. Ao observar os ciclos da Natureza e a sua história ancestral apercebo-me de que viajamos numa constante espiral em movimento de expansão perseguindo a pergunta de o que é aquilo que quer, de que é ela feita; a matéria ou corpo são também Natureza e por isso deixo-vos neste vídeo a mesma questão.
E citando minha mãe poetiza Marília Miranda: A vida singra na adversidade de um caminho.

Grata ao André Macedo que soube capturar em belíssimas imagens os gestos das palavras.

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This video was filmed in Portugal at Alvão Natural Park situated in Trás-os-Montes, where some of the scenes are burned forests; I composed this song two years ago and I feel that today more than ever this message is important to everyone, the appreciation for Nature is no longer a aesthetic movement but a global need.
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Trás-os-montes, my homeland. It was here in your mountains that I've learned that your landscapes are therapy, that life is a plurality of dualities, of narratives and perspectives: burn and sow, love and fear, hide and manifest, consciousness and matter, feminine and masculine, ying and yang...
Life is not in the division and separation; they exist in an equilibrium, in an acceptance of everything that is apart of a whole.
Through the observance of cycles of nature and its ancient history, I realize that life travels in a constant expansion of a moving spiral that pursuits the question of what it wants, what is it made of.
We are also nature and, thus, I leave this video with the same question.
Big thanks to André Macedo that knew how to capture in beautiful pictures the gestures of the words.

Sound and Visual composition and production by emmy Curl
filmed and edited by André Macedo
post edit by Catarina Miranda~

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LYRICS:

Aqui onde o ar
é o verbo respirar
aqui na hora do teu sentir
já não penso em sair
fico para contemplar

e desisto de esperar
descanso com a memória
do nosso viajar

De que é feito
de ti, ó Natureza

Das tuas costas
das tuas praias
pérolas e vozes no teu cabelo
sempre para um fim maior
mesmo quando causamos dor
semeias

Falas de uma corda bamba
se eu pudesse se eles soubessem compreender-te

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