Galopim - Porta de Saída

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Porta de Saída

Música e letra - João Tiago Neto
Produção musical - André de Oliveira, João Tiago Neto
Pós-Produção - Francisco Aragão

Participação - Pau Alabajos

Gravações - Francisco Aragão, Mentecapta Produções Áudio, Alex Nevado, Shasta Daisy Produccions
Mistura e Masterização - Francisco Aragão, Mentecapta Produções Áudio

Ficha Técnica

Produtora - WhiteBoy
Realização - Galopim, WhiteBoy
Produção - Whiteboy
Argumento : João Tiago Neto, André de Oliveira

Direção de fotografia : Bernardo Saias
Câmara: Bernardo Saias
Edição - Bernardo Saias

LETRA

Porta de Saída

Ouviu-se o tambor rufar a milhas,
Soar ao que se desfez.
O tempo travou uma guerrilha
Sem hora para envelhecer,
Enquanto o vento perguntava.

Onde é a porta de saída?        
A casa de partida?
O rumo da maré?
Onde é a saída?
 
Acendeu-se o pavio numa noite turva.
Bebeu-se em copo fundo pra esquecer.
O zelo navegou num mar de luta
E o vento ficou de responder
O que até ontem perguntava.

Onde é a porta de saída?        
A casa de partida?
O rumo da maré?

Quan s’obrin les finestres amb un gran glop d’oxigen
les fogueres de llibres es tornen crits de cendra
i canten les sirenes en nits de lluna plena,
esgarren el silenci amb les seues melodies.
Cauen les dictadures com una profecia,
la fúria en la mirada i el rostre encés en flama,
tenim la boca plena de somnis impossibles,
de lluites tan antigues com la vida mateixa.

Quando se abrem as janelas com um grande sopro de oxigénio
As fogueiras de livros transformam-se em gritos de cinza
e cantam as sereias em noites de lua cheia
Rasgam o silêncio com as suas melodias 
Caem as ditaduras como uma profecia 
A furia no olhar e o resto em chamas
temos a boca cheia de sonhos impossíveis 
de lutas tão antigas como a própria vida

Galopim, 2020

Categoria
Pop Letra G