Diogo Divagações - Estado de Sítio (Official Video)
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(p) & (c) 2020 Diogo Divagações
Distribuição Farol Música, Lda.
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Vídeo: Kine
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Letra e Música: Diogo Divagações
Produção: Raez
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Mistura e master por Afonso Silva
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«ESTADO DE SÍTIO» disponível em formato digital https://orcd.co/6vd71kd
Nota introdutória:
A concretização deste tema tem data prévia ao instalar da pandemia.
Nada me faria prever um acontecimento desta magnitude, nem as agravantes desta situação.
Desejo, antes de mais, que todos estejam o melhor possível.
Respeitem as medidas de prevenção e segurança.
Serenidade e consciência são necessárias neste percurso.
Do muito que tenho visto e ouvido, denoto a vontade de se voltar à normalidade o quanto antes. Uma normalidade frenética, ao alimentar um sistema que já se provou com falhas.
Um sistema que já se provou injusto. Um sistema que já se provou maligno.
Também saí afetado com esta situação, económica e profissionalmente. Muitos foram e muitos serão. Antevêem-se tempos difíceis, é inegável.
Há famílias que querem o seu alimento e conforto de volta, nada tenho contra isso. São valores na vida que prezo e defendo para todos.
Contudo, mais do que nunca, urge pensarmos a sociedade em que vivemos.
É importante repensar os paradigmas. É importante analisar as reais necessidades humanas.
É tempo de entender a necessidade da imensurável produção.
A doentia produção que incentiva o gasto e o ganho e o lucro e o juro.
Urge analisarmos o benefício da produção desmedida de coisas, de novo.
Para onde? Para quê? Até quando?
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Nota d’autor:
A corrida contínua do suprir de necessidades físicas cega-nos.
Num imenso mar de afazeres que é o quotidiano, carregamos a distância ao elevar do nosso ser. Deixamos para depois o que deveria ser prioridade e concebemos a um organismo, inventado, a mestria de ser alimentado para subsistirmos.
Numa sociedade cada vez mais veloz e expansiva, o zelo da observação deteriorou-se.
Carregamos marcas e status que nos potenciam. Esquecemos os cânones que nos guiam.
Trouxemos a transcendência para o plano material e esse finda rápido e sem aviso.
Num constante apelo ao mais vivemos num rodopio incessante, infrutífero e limitador. Somos escravos voluntários.
‘Esta é a era da confusão’ e ‘os sonhos estão guardados no rés-do-chão do desespero’.
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