O Bêbedo e a Equilibrista
Aldir Blanc / João Bosco
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona de um bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-côco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarices no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há-de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
Helena Sarmento - voz
Samuel Cabral - guitarra portuguesa
André Teixeira - viola
Sérgio Marques (Ginho) - baixo
Realização e edição: Ricardo Silva
Câmaras: Ricardo Silva | César Ramos | Hugo Magalhães
Assistente de Realização: Carlos Moreira
Ideia original e produção: Helena Sarmento
Vídeo inicial (sobre a Ponte D. Luís): Paula França
Hairdressing: João Pereira | Make up: Maria Fontes
Agradecimentos: André Henriques e João Pereira
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