Vídeo:
Joana X e Nuno Marques
Agradecimentos:
Ana Pinheiro
António Alte da Veiga
Cristina Taveira
Elis & Dante
Galeria Cruzes Canhoto
Isabel Ortigão
Os Soares
Rita Curopos Cunha
Teatro Universitário do Porto (Orlando Gilberto-Castro e Eduardo Brandão)
Letra:
O betão estala nesta doca que está seca
Deixaste-me no trópico da ansiedade e fiquei contra minha vontade Neste tear de Penélope
A construir e a desmanchar
A querer fugir mas a ficar
Vai, vai para onde quiseres
Podes até ir a um safari lunar
Eu reunirei forças para deixar esta praia
Mas vejo a luz no farol
Vens à terra em agitadas ondas nocturnas
És tempestade a ancorar
No alpendre escuto pingos e passadas
É sinal de que estás a chegar
Podemos até ficar sossegados
A conversar
Mas esse gesto acaba com o paleio
Sinto o teu robe a destapar
Nos meus lençóis cravas a tua presença
E não passa um bote para me resgatar
O teu quebranto é o que me prende a esta casa
Espero por ti neste lugar
Pelos teus encantos salgados
Pelos teus toques danados.
Mais info:
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