À tarde alevanta-se o vento
Voa areia de talha dourada
Quadrilheiros, eu nunca me rendo
A vossa estima já é sagrada
Não podes ser tu a dizer quem eu sou
Eu sou fogo no vendaval
Eu sou tudo o que achas mal em bom
Eu sou o sangue no enxoval
Sou o prémio do teu punhal. Bem bom!
E a corda a prender-me o pescoço
Nas vezes de moço que fiz por parecer
Não quero ser mais de um nem de outro
Sou mais eu quando não tenho medo de ser
Sou mais eu quando não tenho medo de ser
Gato malhado a ditar a jornada
Já deu criança com paleio
A gente fica a curtir a molhada
Quando só cabe a barriga no meio
Sete pasquins para um galhardete
E opinião dá pra mais um
Nunca fui boa de canivete
Mas fiquei forte no jejum
E a corda a prender-me o pescoço
Nas vezes de moço que fiz por parecer
Não quero ser mais de um nem de outro
Sou mais eu quando não tenho medo de ser
Sou mais eu quando não tenho medo de ser
Sou mais eu quando não tenho medo de ser
Sou mais eu quando não tenho medo de ser
Produção e arranjos Filipe Sambado, Rodrigo Castaño e BejaFlor
Realização
Ricardo Branco
Cavaquinhos
Jessy Twin e Kessy Twin
Flauta
Violeta Azevedo
Violoncelo
Laura Carvalho
Fotografia
Martim Braz Teixeira
Pedro Bessa
Edição
Perdido
Côr
Filipe Fernandes
Produção
Yago Barbosa
Direção de Arte
Nat Loyola
Direcção de actores
Cecília Henriques
Styling
Sara Soares cest.fantastique
Yunne
Make up, Cabelo e Caracterização
420bombshell
Yunne
Consultoria e Exploração de Ideias
Filipe Sambado
Cecília Henriques
Martim Braz Teixeira
Diego Bragá
Duarte Coimbra
Miguel Afonso Carranca
Drone
José Chorão
Agradecimentos de styling
Çal Pfungst
Cvnt3000 e Aufstandteam
Madalena Veloso
Sara Valdez
Kaya Magalhães
Constança Entrudo
Beatriz Storm
Bárbara Atanásio
Agradecimentos
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