Gravado ao vivo na Escola de Artes e Ofícios de Ovar, em 15 de março de 2023.
Apoio: Município de Ovar
Projeto resultante do trabalho de Doutoramento de João Martins, na Universidade de Aveiro.
Letra e Música: Miguel Araújo
Arranjo, Direção, Produção Musical e Executiva: João Martins
Miguel Araújo | Voz
Flauta | David Sousa
Oboé | Roberto Henriques
Clarinete | João Moreira
Fagote | Bruna Carvalho
Flugelhorn | Luís Macedo
Trompas | Ricardo Matosinhos e Gonçalo Ferreira
Eufónio | Ricardo Antão
Violino | Joana Machado
Violas | Trevor McTait e Emídio Ribeiro
Violoncelo | Nuno Ferreira
Coro | Mariana Inácio, Gabriela Almeida, Jasmim Lester e Alice Vieira
Acordeão | Dinis Oliveira
Vibrafone | Eduardo Cardinho
Piano | Diogo Santos
Contrabaixo | Carl Minnemann
Bateria | Mário Costa
Captação áudio, mistura e masterização | Bruno Pereira
Assistente de captação áudio | Tiago Abrantes
Realização vídeo | Paulo Bico
Captação vídeo | Paulo Bico, Bruno Ribeiro, Flávio Cruz e Luís Lagadouro
Edição vídeo | Paulo Bico e Bruno Ribeiro
Técnico de Iluminação | Miguel Hayes
Ilustração | Nicolau Fernandes
Produção Executiva | Francisco Carvalho
Produção Município de Ovar | Licínio Pimenta, Alda Ribeiro, Gil Godinho, Nelson Valente
Agradecimentos:
Município de Ovar
Audioglobo
Universidade de Aveiro
Filarmonia das Beiras
Licínio Pimenta
Gil Godinho
Pedro Pulga
Jorge Castro Ribeiro
Paulo Perfeito
Carolina Sá da Bandeira
Manuel Macedo
Nicolau Fernandes
E a todos os músicos e técnicos que permitiram a viabilização do projeto.
Letra
Nuvem que não passa e tapa o sol
Como a carapaça tapa o caracol
Essa pose Rock and Roll
Essa dose de etanol
É nuvem que não passa
Capa de vilão
E vai tapando o coração
Nuvem que só passa quando a chuva cai
Sai da carapaça, quando a nuvem vai
Coração que se escondeu
Coração igual ao meu
Tropeça na capa
Parte a carapaça
Quando o meu amor e eu
Eu quis o amor de uma quimera
Quis viver um falso ideal
O amor que guarda a primavera
Num postal, quer dera
Ah, quem dera
Sonho vira pó, e por aqui
Dia clareando, enfim eu vi
Tropeçando pelo céu
Meus castelos de papel
Chove, nuvem negra
Leva embora o sol
E afoga este meu coração
Eu quis o amor de uma quimera
Vi castelos no ar, à toa
Quem dera a alguém poder
Cantar tua canção, Lisboa
Ah, quem dera
Eu quis o amor de uma quimera
Quis viver um falso ideal
O amor que guarda a primavera
Num postal, quer dera
Ah, quem dera
Porto | Outubro 2023