O futuro está no campo e não na cidade? A nossa personagem, vinda do mundo do cimento, procura os resquícios da natureza com o seu detector.... Mas quando a encontra, vai destruí-la ou vai preservá-la?
SINAIS
Letra: Samuel Úria
Música: Hélder Gonçalves
Manuela Azevedo: voz, coros e percussões
Hélder Gonçalves: guitarra acústica tenor e programações
Miguel Ferreira: teclados
Pedro Biscaia: teclados
Pedro Santos: baixo
Pedro Oliveira: bateria
Produzido por Hélder Gonçalves
Gravado n’ O Nosso Gravador por Nelson Carvalho.
Gravações adicionais: Hélder Gonçalves e Miguel Ferreira
Mistura: Nelson Carvalho, Estúdio Valentim de Carvalho,
Paço de Arcos
Masterização: Andy VanDette, Evolve Mastering, Nova
Iorque
VIDEO
Guião, Realização e Edição: Vasco Mendes
Produção: Vasco Mendes e Zulmira Pereira
Assistente de Imagem: João Marques
Assistente de Produção e Catering: Gracja Zegarowicz
Making Of: Joana X
Fotografia de cena: Nuno Marques
Obrigado a: Adriana Júnior, Beatriz Mendes, Débora Maia, Eugenia Wasylczenko, Filomena Júnior, João Diogo Marques, Junta de Freguesia de Couto Dornelas, Lucília Ponteira, Judite Pereira, Manuel Barros, Manuel Júnior, Orlando Ferreira, Paulo Sanches, Céu Pereira, Rui Mendes, Zulmira Pereira
Ontem à noite
A terra tremeu;
Não foi notícia,
Ninguém mais sentiu.
Sombras sem dono
Varreram o chão.
Portas rangeram
Pedindo atenção.
Ninguém quis ouvir.
E até ver
Em cada sinal
Há só resquícios de mim.
Mas eu sei
Que vou pontual,
E este é o princípio do fim.
É o começo do fim.
Hoje nos ombros,
No meu cabelo,
Poisam gaivotas
Pedem-me asilo.
Brincam nos parques.
Crianças com os pais.
Nasceram grisalhas.
Ninguém liga aos sinais!
Ninguém lê os sinais!
E até ver
Em cada sinal
Há só resquícios de mim.
Mas só eu sei
Que vou pontual,
E este é o princípio do fim.
E até ler
A cena final
Não vou saber ao que vim.
Eu só sei
Que estou pontual,
E este é o princípio do fim.
Eu sei que é o fim.
O começo do fim.
Eu sei que é o fim.