Vozes: João Correia / Cláudia Brito
Letra: João Correia
Produção: Diogo Fernandes / Nuno Junqueira (N´Audio)
Guitarra Portuguesa: Ricardo Silva
Estúdio de Gravação: Estúdios N´Audio
Edição de Voz: Nuno Junqueira (Estúdios N´Audio)
Mistura/Master: Diogo Fernandes
VIDEO: FEKT
GNTK
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Letra:
Eu fui a cria que um dia queria ver criação
De poesia, autoria escrita por minha mão
Pois já em criança a criatividade ia tão crescida e via que teria toda a sua apreciação
Sempre foi ela o agasalho da noite fria e quem pouco teria p'ra me dar o que queria bem
Mas fazia o que podia e em troca só pedia pra me ouvir cada dia dizer: "bom dia, mãe!"
Olha p'ra mim agora, tens aqui todo o respeito de um filho que embora
Não tenha sido perfeito eu sei que outrora
Prometi ser o desfecho do seio que te adora
Oh Mãe, eu juro que fiz de tudo p'ra vir a ser um homem, oh Mãe
Nunca foram escassos os momentos em que os teus braços dormentes me adormeceram docemente
Criaram os laços, colectaram pedaços do que eu era p'ra que eu fosse alguém decente
Eu só lamento estar ausente a tantas tentativas de quereres parar o tempo
Agora entendo mãe, agora entendo
Há-de haver quem me pertença
Como eu já pertenço a alguém
Sentir essa dor que não pensa
Desse amor que é meu também
Confesso a minha vida tão amada
E abençoada por quem me quer bem
Pois se o que tenho teve mão beijada não foi nada mais que os lábios da minha mãe
Nunca dei um passo sem ter o teu abraço garantindo que eu podia ir em frente
E o caminho que traço é por saber que o meu espaço estaria lá se voltasse aos braços de antigamente.
Só que nunca é tarde p'ra estar de vontade a contar a verdade e p'ra te agradecer
Por tudo o que lutaste, ensinaste e deixaste em contraste o mais lindo que eu já pude viver
E mesmo sem te ver, eu sentia que não seria igual sem ti à minha frente
Até porque já no ventre eu sabia que dentro de ti havia este amor que seria p'ra sempre
Desculpa mãe, sempre que te falhei e agora quero pedir
Desculpa mãe...e obrigado por nunca desistires de mim
Há-de haver quem me pertença
Como eu já pertenço a alguém
Sentir essa dor que não pensa
Desse amor que é meu também
Confesso a minha vida tão amada
E abençoada por quem me quer bem
Pois se o que tenho teve mão beijada não foi nada mais que os lábios da minha mãe