Faz com que eu olhe
O fim de nós
E a pressa que o tempo tem
Razão pra nos deixar tão sós
Se não houver amanhã
Acaba o teu ódio também
Se não houver amanhã
Guarda o teu ódio, também
Faz com que eu não olhe
A dor como cura em nós
Em jeito de amor perfeito
Recorda a quem já deste a mão
Se não houver amanhã
Acaba o teu ódio também
Se não houver amanhã
Guarda o teu ódio também
Porque eu não vi, outra forma
Não conheci, outra hora
Eu fugi, por ser o que tu não vês...
Em ódio tu vês
Em ódio tu lês, um amanhã, um amanhã, um amanhã, talvez...
Filipe P.