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LETRA:
Já ouvi
Histórias melhores do que essa contadas
Por quem já bebeu um copo a mais
Em permanência.
Então subi
Com relativa pressa, calada,
Aonde vão parar os animais
Em decadência.
E já não,
Já não leio os jornais,
E já não,
Já não me interessam os demais.
A ver o Sol nascer,
Saber,
Que nunca mais me hei de safar
De estar,
Viver,
Nesta maldita espera
Nesta maldita espera
Nesta maldita espera.
Já bati
Muito melhor do que o que bato agora
Que sempre bebo um copo a mais
Em permanência.
Mas aprendi
Por este segundo acto fora
Que má gente não tem ideais
Nem paciência.
E já não,
Já não interpreto os sinais,
E já não,
Já não aguento os demais.
A ver o Sol nascer,
Saber,
Que nunca mais me hei de safar
De estar,
Viver,
Nesta maldita espera
Nesta maldita espera
Nesta maldita espera.
E já não,
Já não interpreto os sinais,
E já não,
Já não aguento os demais.
A ver o Sol nascer,
Saber,
Que nunca mais me hei de safar
De estar,
Viver,
Nesta maldita espera
Nesta maldita espera
Nesta maldita espera.
Nunca mais me hei de safar
Desde o berço até ao lar
Vou-me atirar a beber
Nunca mais querer saber.
Créditos:
Voz e guitarra: João Pedroso Antunes
Acordeão: Tiago Inácio
Baixo: Edgar Gama
Bateria: João Messias da Silva