Tema: "Panapanã"
Álbum: Mão Verde II (2022)
Letra e Voz: Capicua
Música: Pedro Geraldes, Francisca Cortesão e António Serginho
Mistura: Nelson Carvalho / Masterização: Mário Barreiros
Vídeo: Mantraste (Ilustração) e Daniel Assunção (Animação)
Financiamento - Garantir Cultura (Portugal 2020)
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Letra:
Panapanã é um bando de borboletas
Para a mamã é um ramo de violetas
Panapanã é um bando de borboletas
Para a mamã é um ramo de violetas
Intrigam-me os mistérios da natureza
E sei que a vocês também, tenho a certeza
A súbita vontade de fazer xixi
Quando entras no elevador
A batata frita que não é pra ti
Que tem sempre o melhor sabor
A nódoa que só cai na roupa se a roupa é nova
A chuva que só cai se estás sem o guarda-chuva
E a torrada que quando cai
Cai com a manteiga p'ra baixo
E a meia que quando sai
Sai dentro da cama e nunca mais a acho
Lá no poço sem fundo das meias perdidas
Onde só ficam sem par as minhas preferidas
Lá onde se esconde o comando da televisão
E onde se guarda o segredo da criação
Panapanã é um bando de borboletas
Para a mamã é um ramo de violetas
Panapanã é um bando de borboletas
Para a mamã é um ramo de violetas
Na floresta os cogumelos são como os duendes
Quando olhamos estão ausentes, precisamos de outras lentes
Na floresta os cogumelos são como os duendes
Quem tiver olhos atentos, se vir um verá milhentos
No jardim as borboletas são flores que voam
Se estão paradas num arbusto, quem as cheira apanha um susto
No jardim as borboletas são flores que voam
Lindas como as violetas, voadoras ou quietas!
Livres são as borboletas com suas asas abertas!
Panapanã é um bando de borboletas
Para a mamã é um ramo de violetas
Panapanã é um bando de borboletas
Para a mamã é um ramo de violetas