Tempo Aprazado (letra e música de Samuel Úria)
Realização e edição: Joana Linda
Assistente de realização: Manuel Dordio
Maquilhagem: Sara Marques de Oliveira
Produção: Vachier & Associados, Lda
Samuel Úria – guitarra eléctrica e voz
Jonatas Pires – guitarra eléctrica
Silas Ferreira – órgão
Miguel Sousa – piano
Nuno Lucas – baixo
Tiago Ramos – bateria
Joana Wagner, Lucas Silva e Miguel Ferreira – coros
Coro – Celso Soares, Pedro Wagner, Rafael Nunes, Simão Carneiro e Tiago Silva
Produzido por Miguel Ferreira
Gravado por Miguel Ferreira no Groove Wood Studio (VN Gaia), Nelson Carvalho e João Mendes no Estúdio Valentim de Carvalho (Paço de Arcos) e Nuno Simões no Estúdio Vale de Lobos
Misturado por Mário Barreiros e Miguel Ferreira
Masterizado por Mário Barreiros no MB Estúdio
O TEMPO APRAZADO
A IRA FICOU
E O SOL JÁ SE PÔS.
E O SOL JÁ SE PÔS.
DAMOS NÓS NOS LENÇÓIS.
FRACA EVASÃO.
AS TURBINAS REVOLVEM COLCHÕES.
SOMOS NÓS. A LUZ NEGRA É DOS DOIS.
PONTO MORTO METIDO SEM MÃOS:
TEMOS GARRAS,
E A IRA ONDE O SOL SE DEITOU.
NÃO VOU VER MAIS ALÉM,
ESTOU REFÉM DO BOCADO.
NÃO VOU VER MAIS ALÉM
QUE ESTE TEMPO APRAZADO.
A HORA AVANÇOU
QUANDO O SOL SE DESFEZ.
QUANDO O SOL SE DESFEZ.
JÁ TE ATO OS CORDÕES.
FRACA VISÃO.
ACAMADOS NOS DIAS MELHORES.
SOMOS NÓS. A LUZ FOSCA É DOS DOIS.
PRONTO MORTO, JÁ NEM VEMOS MÃOS,
SÓ AS RUGAS
E A IRA ONDE O SOL SE DEITOU.
RAIVA DÁ FRUTO PERENE E A VIDA CADUCA OUTRA VEZ. UMA OUTRA VEZ.