Boas malta, daqui Sid Saint!
Esta versão da Desfolhada é uma homenagem ao Festival da Canção e à Simone de Oliveira.
Convidei a Irina Grelha (dos Opera Buffa) para cantar comigo! :)
Letra:
Corpo de linho, que tanto estimo
Lábios de mosto, dão brilho ao rosto
Meu corpo lindo, amor esculpido
Meu fogo posto
Eira de milho, chão do meu trilho
Luar de Agosto, céu a meu gosto
Quem faz um filho, cria obra prima e
Fá-lo por gosto
É milho-rei, nobreza pura
Milho vermelho, brava loucura
Cravo de carne, frutuosa dor,
Bago de amor
Filho de um rei
Que sendo velho
Volta a nascer
Quando há calor
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada!
Amor, amor, amor, amor, amor presente
Em cada espiga desfolhada
Larararai...
Larararai larararai…
Minha raíz de pinho verde, ninho, semente, lugar feliz
Meu céu azul tocando a serra, abre horizontes no meu caminho
Oh, minha mágoa e minha sede, madrugada que a luz encerra
Oh, mar ao sul da minha terra
É trigo loiro, o meu tesouro
É além Tejo o meu desejo
O meu país, minha raíz
Neste momento
O sol o queima
O vento o beija
Seara louca em movimento
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada
Amor, amor, amor, amor, amor presente
Em cada espiga desfolhada
Olhos de amêndoa
Cisterna escura
Onde se alpendra
A desventura
Moira escondida
Moira encantada
Lenda perdida
Lenda encontrada
Oh, minha terra, solo desperta
Minha aventura, noite escura
Casca de noz, nela navega a voz
Desamparada (mais suave, mais ar)
Oh, minha terra
Minha lonjura
Por mim perdida
Por mim achada
Larararai...
Larararai larararai...