Os Plano Z são um projecto Pop/Rock de Coimbra.
Esta é a faixa Nº2 "Voltar a ser eu" do seu EP de estreia, "Porto Seguro".
Gravado, misturado e masterizado por João Santiago @ Submarine sound studios.
Videoclip gravado e editado por Lecoq.
Participação de Tiago Martins e Margarida Zurc.
LETRA:
Verso
Esta noite sinto sede, quero sair
procurar o que me falta, beber e cair
talvez no fundo desse poço possa esquecer a dor
ficar contigo a sós, terapia de amor
Nós somos almas gémeas eu consumo tu destróis
eu construo e tu corróis uma alma destroçada
contigo sinto paz, sem ti não sinto nada
então prefiro estar contigo nesta paz distorcida
Como não sei para onde vou, vou-te escolher prá vida
perdição na tentação que nos rodeia
e quando vais não ouço mais que vozes distantes
que te repudiam tanto por seres a minha amante
A verdade é que o meu corpo é teu
já o perdi há muito pelo caminho
não se alimenta sem um pouco de ti
mas nunca é tarde para mudar o destino
Refrão
Vou encontrar a luz na escuridão deste breu
lavar a cara e voltar, voltar a ser eu
rasgar de mim este instinto que nunca foi meu
vou deixar esta farsa e voltar a ser eu, voltar a ser eu
Bridge
A escolha é minha, eu vou renascer
não vou mais olhar para trás onde estás
agora sou livre de não me perder
pelo caminho onde perdi a minha paz
Eu não voltarei a ser um escravo do querer
a estar ao belo prazer da tentação do teu sabor
só o teu cheiro deixa água na boca
loucura espreita na noite e de manhã o dissabor
A boca amarga e seca com o sabor a cinza
pintura saiu da cara, lençóis com o meu suor
a tortura fica sempre marcada
por mais que tentes apagá-la
estará no teu corpo e alma
Refrão
Vou encontrar a luz na escuridão deste breu
lavar a cara e voltar, voltar a ser eu
rasgar de mim este instinto que nunca foi meu
vou deixar esta farsa e voltar a ser eu
Verso
O vicio foi propicio ao consumo, deu inicio ao resumo
de um estilhaço que assumo foi fictício
enfim, esquece isso já passou e agora
a ressaca que aqui ficou é forte e eu tenho ódio pelo tempo
Que isso durou o tempo não apagou
a minha fraca memoria
lembro e relembro cada pedaço de história
se hoje me arrependo é porque tinha em vista a glória
Mas a glória foi fracasso e eu não passo sem ter vitória
quero uma mudança quero glória no meu passo
como se a passada em frente fosse ter o teu abraço
sem sofrer qualquer desgosto
Pelo gosto desse laço ser quebrado quero espaço
uma almofada um rebuçado para adoçar o meu passado
que o presente é muito escasso
fala o dissabor de quem não sabe o que é lidar
Com a falta que fazes entre o anoitecer e o acordar
preciso da tua dose que já estou a fracassar
o problema é quando o corpo
se começa a habituar a ver-te nua
Os olhos não param de admirar um formato
para recordar um olfato
de delirar um retrato que se acentua
Tenho um turbilhão de sentidos mais numerosos que ouvidos
que escutam vozes falar a dizer “para de lutar!"
tu não tens nada a perder
eu não tenho nada a perder, mas tenho tudo para ganhar
Refrão final
Vou encontrar a luz na escuridão deste breu
lavar a cara e voltar, voltar a ser eu
rasgar de mim este instinto que nunca foi meu
vou deixar esta farsa e voltar a ser eu
Voltar a ser eu
Voltar a ser eu...
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