João Só - Paz Podre

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Letra: João Só / António Ramalho
Música: João Só

Bateria e Percussão: Miguel Casais
Baixo, guitarras elétricas, coros e voz: João Só
Teclados: Paulo Mouta Pereira

Misturado por Nuno Simões

Letra:

Cai o pano
Estala o verniz
Volta a guerra
Que nunca ninguém quis

O céu escurece
A tempestade aguenta
Enquanto deixamos andar
A tensão aumenta

Mas vivemos nesta paz podre
Cada um para seu lado
Se ninguém cede isto rebenta
Nem adeus nem obrigado

Mas vivemos nesta paz podre
Cada um para seu lado
Se ninguém cede isto rebenta
Nem adeus nem obrigado

Cai o pano
Estala o verniz
Todos sabemos
Mas nunca ninguém diz

O céu carrega
A tempestade acorda
Se não fazemos nada
O copo transborda

Mas podemos por um fim a isto
Enterrar o machado
Viramos costas um ao outro
Ou viramos costas ao passado

Mas podemos resolver as coisas
Fumar o cachimbo da paz
Sem rancores nem contas
Sem estar sempre a olhar para trás

Mas vivemos nesta paz podre
Cada um para seu lado
Se ninguém cede isto rebenta
Nem adeus nem obrigado

Mas vivemos nesta paz podre
Cada um para seu lado
Se ninguém cede isto rebenta
Nem adeus nem obrigado

Categoria
Pop Letra J