Teledisco para "Nascer Crescer Morrer", single do segundo álbum dos Uaninauei, "Dona Vitória".
Realização e edição: Ricardo Oliveira
Produção: Uaninauei
Produção (som): Uaninauei, Francisco Duarte e Marco Cipriano
Mistura e masterização: Marco Cipriano
Agradecimentos: Fernando Mendes, Círculo Eborense, Pipa Redonda, CEAPD
Ouvir/Comprar: http://www.uaninauei.bandcamp.com
Facebook: http://www.facebook.com/uaninauei
Management/Agenciamento: Rita Piteira - riapiteira@gmail.com
Os Uaninauei formaram-se no final de 2008 em Évora, e é em 2010 com o seu disco de estreia "Lume de Chão" que começam a dar cartas no rock, cantado e tocado em Português de Portugal. Após excelentes críticas a esse registo, a banda está de regresso ao estúdio para gravar o seu segundo disco, e conta já com largas de dezenas de concertos por todo o país e Espanha.
Entre as guitarras inesperadas que suam electricidade e o choque de realidade das suas letras, parece que os Uaninauei estão para ficar e querem palmilhar um trilho próprio na Nova Música Portuguesa.
Alexandre Tavares: guitarra, voz
Daniel Catarino: voz, guitarra
João Palma: bateria, voz
José Lopes: guitarra
Yoann Crochet: baixo
com:
Joana Margaça: voz
Tó-Zé Bexiga: órgão
NASCER CRESCER MORRER
Quem tem a lua quer o sol
É indiferente ao luar
E pensa em chuva por dentro
Dorme lá fora ao relento
Quem tem a chuva pede o mar
É indiferente ao seu sal
Procura apenas nadar à deriva
Gastar um mar de saliva
A não dizer o que foi
A não dizer o que quer
O vento passa
É-lhe indiferente o luar
O sol, o mar
O sal, a chuva
Quem se arrepende quer voltar
E fazer tudo outra vez
Mas de uma forma diferente
Mas, e se de repente
O barco não se afundar
Ao fundo aguarda uma terra perdida
Onde se vai encontrar
Novo rumo para a vida
A vida dói ao nascer
Quem fica pensa em partir
Mas não consegue com o medo
E cava a própria cova
Lugar à gente nova
Quem foge pensa em ficar
Lugar nenhum os aconchega
Antiga ferida que cura
Já nova queda se augura
Não vai dizer porque foi
Não vai dizer o que quer
Vem o consolo
Pela porta da dor
E chora e ri
E cresce e morre
A vida dói ao crescer
Quem ladra pensa em miar
Não se arrepende de nada
Se não tiver que chorar
Que chore outro em seu lugar
Quem anda pensa em voar
E mata o pássaro
E quando o voo falha
Quando a morte se espalha
Não vou dizer porque foi
Não falhei eu mas as asas
O velho abre o buraco
Onde hei-de cavar
O túnel de outra vida ou não
Ou não
A vida dói ao morrer
(c) 2014 Música: Uaninauei | Letra: Daniel Catarino
Realização e edição: Ricardo Oliveira
Produção: Uaninauei
Produção (som): Uaninauei, Francisco Duarte e Marco Cipriano
Mistura e masterização: Marco Cipriano
Agradecimentos: Fernando Mendes, Círculo Eborense, Pipa Redonda, CEAPD
Ouvir/Comprar: http://www.uaninauei.bandcamp.com
Facebook: http://www.facebook.com/uaninauei
Management/Agenciamento: Rita Piteira - riapiteira@gmail.com
Os Uaninauei formaram-se no final de 2008 em Évora, e é em 2010 com o seu disco de estreia "Lume de Chão" que começam a dar cartas no rock, cantado e tocado em Português de Portugal. Após excelentes críticas a esse registo, a banda está de regresso ao estúdio para gravar o seu segundo disco, e conta já com largas de dezenas de concertos por todo o país e Espanha.
Entre as guitarras inesperadas que suam electricidade e o choque de realidade das suas letras, parece que os Uaninauei estão para ficar e querem palmilhar um trilho próprio na Nova Música Portuguesa.
Alexandre Tavares: guitarra, voz
Daniel Catarino: voz, guitarra
João Palma: bateria, voz
José Lopes: guitarra
Yoann Crochet: baixo
com:
Joana Margaça: voz
Tó-Zé Bexiga: órgão
NASCER CRESCER MORRER
Quem tem a lua quer o sol
É indiferente ao luar
E pensa em chuva por dentro
Dorme lá fora ao relento
Quem tem a chuva pede o mar
É indiferente ao seu sal
Procura apenas nadar à deriva
Gastar um mar de saliva
A não dizer o que foi
A não dizer o que quer
O vento passa
É-lhe indiferente o luar
O sol, o mar
O sal, a chuva
Quem se arrepende quer voltar
E fazer tudo outra vez
Mas de uma forma diferente
Mas, e se de repente
O barco não se afundar
Ao fundo aguarda uma terra perdida
Onde se vai encontrar
Novo rumo para a vida
A vida dói ao nascer
Quem fica pensa em partir
Mas não consegue com o medo
E cava a própria cova
Lugar à gente nova
Quem foge pensa em ficar
Lugar nenhum os aconchega
Antiga ferida que cura
Já nova queda se augura
Não vai dizer porque foi
Não vai dizer o que quer
Vem o consolo
Pela porta da dor
E chora e ri
E cresce e morre
A vida dói ao crescer
Quem ladra pensa em miar
Não se arrepende de nada
Se não tiver que chorar
Que chore outro em seu lugar
Quem anda pensa em voar
E mata o pássaro
E quando o voo falha
Quando a morte se espalha
Não vou dizer porque foi
Não falhei eu mas as asas
O velho abre o buraco
Onde hei-de cavar
O túnel de outra vida ou não
Ou não
A vida dói ao morrer
(c) 2014 Música: Uaninauei | Letra: Daniel Catarino