O Marta - Snoopy

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O Marta - Snoopy
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Somos poeira, deserto e areia
Somos soldados de camisa e meias
Somos pintores, poetas e autores,
Falsos políticos e comentadores
Somos pintores de cabeças quadradas,
Somos vencedores de palavras cruzadas
Somos cantores de cantigas de amor
Somos gatinhos doentes pequeninos
Somos girassóis, virados para a lua
Somos agarrados à vida de rua
Somos vegetais, sem talo e flor
Somos os restos em pratos sem cor
Somos monstros amantes e amantes de monstros
Somos cinderellas sem beijos e sem contos
Somos abacates de rabos para a tv
Somos telas em branco sem saber porquê
Somos mentiras certas sempre à procura de lume, somos as acendalhas de todo este costume

Eu quero ser o Snoopy, de pança pró ar, ninguém me vai chatear
Eu quero ser um bacalhau, salgado e mau, salgado e mau
Eu quero ser o Snoopy, de pança pró ar, ninguém me vai chatear
Eu quero ser um bacalhau, salgado e mau, salgado e mau

De manhã eu durmo eu não madrugo, de tarde fumo páginas sem rumo, de noite faço cara de palhaço e amadrugada de ressaca da felicidade barata, eu quero ouvir a voz dela outra vez a dizer tu consegues, não vivas correndo do medo, eu quero ver contigo outra vez o nascer do sol, no carro de portas aberta, sem necessidade de ver carneirinhos no céu, só tu e eu, só tu e eu

Numa casa branca e vermelha, junto à areia, com um cão branco preto
Eu quero ser o Snoopy, de pança pró ar, ninguém me vai chatear
Eu quero ser um bacalhau, salgado e mau, salgado e mau

Numa casa branca e vermelha, junto à areia, com um cão branco preto

Produção e arranjos
Guilherme Marta e Tomé Silva

Mistura
João Bessa

Masterização
Miguel Marques

Realização, montagem e animações
Diogo Pontes

Categoria
Pop Letra O