Feno Trino | JOSEP.H.
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Feno Trino é uma música que fala àqueles que de alguma forma são ou foram abusados. Apela a que se centrem em quem sabem que são, para reunir forças e resistir aos momentos difíceis, ultrapassar os traumas deixados pela dor, pela humilhação, pela suscetibilidade.
O Alentejo é a terra que JOSEP.H. chama de casa. A abertura das suas planícies, o dourado das suas searas, o azul fundo do seu céu foram também palco das suas próprias superações. O Alentejo está sempre presente nas suas canções, mas em Feno Trino essa presença é mais vívida e tangível.
Sempre grato a Deus (o Grande Criador e o maior dos Criativos). Muito obrigado a todos os que colaboraram:
Autoria (Música e Letra): José Pedro Henriques (JOSEP.H.)
Produção e Produção Executiva: José Pedro Henriques (JOSEP.H.)
Intérprete: José Pedro Henriques (JOSEP.H.)
Vozes e Harmonias: José Pedro Henriques (JOSEP.H.)
Guitarra Nylon: Ewerson Carvalho
Guitarra Folk: José Pedro Henriques (JOSEP.H.)
Piano: José Liaça
Bateria e Percussão: João Telha Alves
Baixo: José Pedro Henriques (JOSEP.H.)
Gravação e Mistura: ALBIZIA Estúdio
Masterização: ALBIZIA Estúdio
Videoclipe
Produção: José Pedro Henriques (JOSEP.H.) e Ranieri Faraoni
Gravação e Edição: Ranieri Faraoni Photography
FENO TRINO
Vincada é a minha pele ao sol, dourada
E não pelo mal que me assola
Esse teu sol eu quero em mim
Do feno trino já cortado aos pés
Às marcas que te fazem ser quem és
Brota ainda o bem que vi em ti
Mesmo quando sopra o vento
Entrego os meus sonhos a Deus
Aquilo que fui ainda existe
Espero e desespero por ti
Que me acalentas sempre
Nas searas que te vejo
E me enchem sempre
Por dentro do sol que és
Enche-me de luz por dentro
Onde me encontro e sigo
Confiando, crescendo
O fino trigo que caiu ao chão
Moído e amassado nos dá o pão
O que ontem vivi me trouxe enfim aqui
Mesmo quando sopra o vento
Entrego os meus sonhos a Deus
Aquilo que fui ainda existe
Espero e desespero por ti
Que me acalentas sempre
Nas searas que te vejo
E me enchem sempre
Por dentro do sol que és
O fardo que eu nunca carreguei
Foi me entregue pelos que mal me conheciam
Ainda que próximos enfim
Sempre souberam o que faziam
Mesmo quando sopra o vento
Entrego os meus sonhos a Deus
Trago-os sempre bem perto
Como o Alentejo que trago no peito
Aquilo que fui ainda existe
Espero e desespero por ti
Que me acalentas sempre
Nas searas que te vejo
E me enchem sempre
Por dentro do sol que és
Autor: José Pedro Henriques da Silva
SPA Julho 2024
Membro SPA: M31963