Single retirado do álbum de estreia, aMijas, com lançamento em breve.
Filmado em Braga.
Agradecimentos: André Vagaroso, Israel Machado, Jade Pomar, João Coroas, Matilde Quintela, Rafael Carvalho, Cantigas do Poço, Favela Discos.
LETRA:
Deixa-me rir, baby, que eu 'tou no chão
Preciso de rir da minha condição
Passo dias em conchinha com os ácaros do colchão
Viro mirone digital de vocação
Dos zeros e uns já conheço o roteiro
Basqueiro binário a parecer verdadeiro
Dá sumo alienado com travo alcoviteiro
Nisto já nem sei no que pensei primeiro
Ser dá tanto trabalho
Areia movediça no chão do meu quarto
Em frente do espelho um monstro acordado
É que ser dá tanto trabalho
Repito as séries de riso enlatado
Só para parar as ondas cerebrais um bocado
Que às vezes até o punho cerrado
Precisa de ser repousado
De que vale ruminar os assuntos?
Ficar a imaginar mundos e fundos
Ir ao pântano saltar, dar um mergulho?
Calar os sons da minha cabeça com barulho
Ser dá tanto trabalho
Areia movediça no chão do meu quarto
Em frente do espelho um monstro acordado
É que ser dá tanto trabalho
Lá saio de casa sem banho tomado...
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