Príncipe - Estendo o Dedo Parto a Mão

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Príncipe - Estendo o Dedo Parto a Mão

Realização - Frederico Mira Godinho e Sebastião Macedo

Música e Letra - Sebastião Macedo

Piano Vertical, Flauta Transversal, Trompete em Sib, Desenho Rítmico, Percussões, Baixo e Voz - Sebastião Macedo

Guitarra Portuguesa - Bernardo Couto

Modulações - João Pimenta Gomes

Produção - João Pimenta Gomes

Gravação - Daniel Silva

Mistura - Artur David

Masterização - Nuno Monteiro

Apoiado pela Fundação GDA


Letra:

Cai poeira lá fora
Levanta e enrola
E os castelos no ar
Pesam sem assentar

Nos degraus do passado
Em escamas deitado
Há fogo sem chama
Ao secar, derrama

Vai crescendo sem lá estar
Estou a um passo de apagar
O real da ilusão

Se não aceito a mudança
Nem prevejo na lembrança
Estendo o dedo, parto a mão

Tento enjaular a memória
Sem me perder na história
Sem me morrer nas mãos

O passado já não passa
Sem que o tempo o refaça
Sem me torcer em vão

Quando queima só dissolve
Na sombra em que o envolve
E vai roendo a razão

Faço por fechar a porta
Sem me morder a alma
Sem me tornar prisão

Novo grito de fundo
Conversa no escuro
A paz é a luta
Sem a disputa

Na mensagem que li
Com os olhos escrevi
“Larga a corda e acorda,
Aqui não há vitória”

Lanço perguntas ao tempo
Para me livrar do centro
Como pedras de sabão

E em resposta ao que eu era
Nunca mudei a bandeira
Estendo o dedo, parto a mão

Tento enjaular a memória
Sem me perder na história
Sem me morrer nas mãos

O passado já não passa
Sem que o tempo o refaça
Sem me torcer em vão

Quando queima só dissolve
Na sombra em que o envolve
E vai roendo a razão

Faço por fechar a porta
Sem me morder a alma
Sem me tornar prisão

Categoria
Pop Letra P