Esta é uma melodia que se disseminou em distintas zonas do país, mas com diferentes variações, tanto musicais, como na própria letra. Este arranjo baseia-se na interpretação do Rancho Folclórico Tá-Mar da Nazaré, mas com quadras populares de diferentes cancioneiros tradicionais portugueses.
Abílio Caseiro: bandolim
Celina da Piedade: acordeão, coro
Quiné Teles: percussão, coro
Sara Vidal: voz
Zé Francisco: guitarra, coro
participação especial do Coro Mútua
letra: quadras populares
música: tradicional Nazaré
arranjo: Celina da Piedade / adaptação: Maré
Gravado no Estúdio Sótão da Velha (Ílhavo), de Abril a Julho de 2023.
Captação, misturas, masterização e produção musical: Quiné Teles
Captação Coro Mútua no Estúdio Itinerante Mecânica Celeste (Lisboa): José Moz Carrapa
Videografia: João Espada
Digibook MARÉ | www.sonsvadios.pt/mare
Se o mar tivesse varandas,
Nem que elas fossem de pau,
Ia ver o meu amor
Aos bancos do bacalhau.
Toma lá, dá cá;
Dá cá, toma lá:
O meu coração
Arrecada-o lá!
Se o mar tivesse varandas,
Nem que elas fossem de cana,
Ia ver o meu amor
À pesca na Gronelândia.
Se o mar tivesse varandas
Como tem de embarcações,
Ia ver o meu amor
À praia dos mexilhões.
Se o mar tivesse varandas,
Ia te ver a Lisboa
Mas o mar não tem varandas:
Quem não tem asas, não voa…