"Abaladiça" é o primeiro avanço do novo disco de Rogério Charraz - O Coreto. Trata-se de um disco conceptual, que em treze canções contará uma história vivida em torno do coreto de uma aldeia do interior. Todas as canções do disco são da autoria de Rogério Charraz, as letras de José Fialho Gouveia e a produção musical de Luísa Sobral.
"Abaladiça" é um dos vinte "Inéditos Vodafone" e é apresentada pelos autores da seguinte forma: "Esta canção é um esquisso dos personagens da aldeia e dos encontros da tasca do João, onde a malta vai beber um copo e saber das novidades dos vizinhos."
Seguir/Follow Rogério Charraz:
facebook.com/RogerioCharrazOficial
Instagram: @rogeriocharrazoficial
www.rogeriocharraz.com
Letra: José Fialho Gouveia
Música: Rogério Charraz
Álbum: O Coreto
Arranjo: Rogério Charraz e Luísa Sobral, com a preciosa colaboração dos músicos intervenientes.
Voz e guitarra acústica: Rogério Charraz
Acordeão: Carlos Lopes
Bateria e percussão: Carlos Miguel
Contrabaixo: Nuno Oliveira
Dobro: Mário Delgado
Coros: Buba Espinho, Carlos Leitão, Eduardo Espinho, Henrique Leitão e Rogério Charraz
Captação: Vasco Teodoro no Estúdio Plateia d`Ilusões
Mistura: Rui Guerreiro
Masterização: Wim Bult, Inlinemastering
Video:
Realização: Daniel Mota
Produção: Sofia Vivo
Edição: Maria Azevedo
Agradecimentos: Câmara Municipal de Palmela, Sociedade Filarmónica Humanitária, Vodafone, Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Sociedade Portuguesa de Autores, Café Duque
Letra:
Lá no adro da igreja
Pára o Chico Pintaínho
Pede a Deus que bem proteja
Quem lhe der mais um copinho
Tem o filho para Lisboa
A mulher já lhe morreu
Não lhe anda a vida boa
Foi pró vinho que lhe deu
A Isaura é metediça
Com um lado reverente
Quando pode está na missa
Mas diz mal de toda a gente
Pode ser que seja fé
Ou que goste do prior
Tira bicas no café
Bem pingadas sem pudor
Vai mais uma abaladiça
Outro dedo de conversa
Esta agora pago eu
Depois tu e vice-versa
Dedilhando a campaniça
São dez cordas de saudade
À saúde dos que estamos
E de quem está na cidade
É na Tasca do João
Que a malta vai ao petisco
Há tomate, azeite e pão
E tremoço por marisco
Ninguém sai desconsolado
Por não ter o que comer
Bota abaixo um abafado
Para a gente se aquecer
Vai mais uma abaladiça...