Mind da Gap - Abre os Olhos

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Novo video 2009[OFICIAL]
Mind da Gap - Abre os Olhos

(N. Carneiro, H. Piteira / R. Sá)

Qual é a justiça de uma justiça que plissa
Quando lida com alguém de maciça força, Que da lista se livra?
Porque não são julgados os reais culpados
Do estado em que estamos no qual A corrupção safa a gente mais rica?
Que se passa pra que delitos diminutos
Sejam tidos como brutos conflitos de astutos Líderes que conspiram?
Pra que os condenados sejam sempre os mesmos
Produtos de actos corruptos destes tipos que sacam frutos Dos que transpiram?
Atrás de estatutos nobres, escondem-se e são os pobres
Manietados, que por uns cobres Em desespero transgridem
A lei instituída pelos mesmos que a infracções nos guiam
Porque nos conduzem à miséria Com medidas que nos agridem
E lá vai o mano do gueto, parar com o esqueleto ao cimento
Frio e sombrio da cela Apinhada com sócios dele
Enquanto um soberano senhor, num gabinete decide
Que é tempo de vir uma crise Para ajudar os negócios dele
Porquanto comem repastos, andamos todos de rastos
Devido aos planos nefastos de maquiavéis que comandam
O Titanic que é o mundo, que ainda baterá no fundo
Com um caro preço pró povo e saldos incríveis prós que mandam
Efeitos horríveis nos que andam à tona
A muito custo, sem nada, de mesmo seu a não ser contas às resmas
São cenas de um teatro por poucas dezenas controlado
De quem somos escravos por isso, a justiça é um esquema

Refrão: Escolhe o que é melhor pra ti
Faz por mudar tudo aqui
Se lutarmos mais por nós
Vão ouvir a nossa voz.

Alguém me dê dinheiro para poder roubar
Para se roubar e não acabar prisioneiro é preciso dinheiro
Não é irónico está tudo ao contrário
E mesmo virados de pernas para o ar
Vamos todos por as mãos no ar
É o assalto à inteligência não há que disfarçar
Descarado desprovido de lógica vulgar
A descoberto em qualquer offshore à beira mar
Em casa violas, casa pianos
Cá fora controlas a orquestra
Que pauta pelos teus planos
Sem vergonha são gente sem escrúpulos
Deleitada pelos podres dum sistema sem meios
Neste pais sem valores e mal habituado
Habitado por hordas de pobres de espírito
De poder infinito demasiado demagogo
É apenas uma questão de tempo
Até te tocar a mim ou a ti
É este o sentimento que paira por aqui
O da impunidade de quem se ri
Na nossa cara quando apanhado com a boca na botija!
Ei, acorda para a vida já
Pró real estado em que a balança está
Sempre pendendo pró depositário
Do numerário - em eterno desequilíbrio

Refrão.

Categoria
Hip Hop Letra M