“Casa De Alguém” is the title of the single that begins Tomás de Papel’s journey.
The theme portrays a memory of a moment so fragile that it can only be observed far. Something close in thought, but far away in the tangible world and so it is for the best. Knowing that if it's touched it either breaks or it's not real.
Tomás de Papel is a crossed-out sheet of paper, who was born and raised in the city of Coimbra. It was carried by the wind to Sintra, where at Blacksheep Studios it produced and recorded his first solo work, an album entitled ‘Desconcertante Modo de Vida'.
In an intimate and deep register, with influences of indie rock, pop folk and
classic-contemporary, Tomás de Papel leaves in his poems, written in mother tongue, the questions and resolutions, the conflicts and landscapes of a observer- thinker, sufferer of love, who seeks the answers to be happy.
Lyrics and music: Tomás de Papel
Produced and recorded at Blacksheep Studios, by Francisco Dias Pereira.
Voice and Guitar: Tomás de Papel
Drums: Carlos BB
Bass and Guitar: Luís Judícibus
Keys: Francisco Dias Pereira
Studio: Blacksheep Studios
Mix and Master: Francisco Dias Pereira
Videoclip ‘Casa de Alguém: Luís Judícibus and Catarina Monteiro
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Lyrics:
Dou-te a mão, tu queres o pé
Perco-me ao ver quem vê
Nada à frente e pouco mais há a dizer
Tiro-te o chão, tu voas
Línguas más, gargantas roucas
Nada a ti te chega, chegue quem chegar
Diz-me quem te tira o ar
Se tens onde ficar
Na casa de alguém
Onde a minha alma de ti é refém
Um tiro à queima-roupa
Sangro sem fim, não importa Se estás bem,
Se estás bem na casa de alguém
Não sei quem te levou
E se fui que te larguei
Eu não pensei, eu não pensei
Ando às voltas, linhas tortas
Não sei como vou mudar
Abro as portas, sem saída
Preciso de outro lugar
Diz-me quem te tira o ar
Se tens onde ficar
Na casa de alguém
Onde a minha alma de ti é refém
Um tiro à queima-roupa
Sangro sem fim, não importa
Se estás bem,
Se estás bem na casa de alguém
Espero por ti à entrada
Sinto as pernas a tremer
Vejo a porta arrombada
Gritos, vidros a partir
Corro, entro, subo as escadas
Estavas deitada no chão
Matei o passado e
Agarrei a tua mão
Diz-me quem te tira o ar
Se tens onde ficar
Na casa de alguém
Onde a minha alma de ti é refém
Um tiro à queima-roupa
Sangro sem fim, não importa
Se estás bem,
Se estás bem na casa de alguém.