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“Coisas da Minha Terra” é o primeiro passo a caminho do nosso próximo álbum, de seu nome “Levantar do Chão”, com saída marcada para final de Maio.
"Coisas da Minha Terra" celebra o encontro entre Retimbrar, o Grupo Folclórico Tradições Baixo Douro e os centenários Mareantes do Rio Douro, a quem se deve o ritmo que deu chão à canção. As palavras são do poeta gaiense José Guimarães, e foram reavivadas durante o projeto “Malhão de Gaia”, para o concerto de encerramento do evento GTM - Gaia todo um mundo, que em Junho de 2017 não chegou ao público porque no mesmo dia foi decretado luto nacional pelos incêndios de Pedrógão Grande.
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"Coisas da Minha Terra" is the first step on the path to our next album, titled "Levantar do Chão", scheduled to be released by the end of May 2022.
"Coisas da Minha Terra" celebrates the meeting between Retimbar, Grupo Folclórico Tradições Baixo Douro and the centenary group of drummers Mareantes do rio Douro who gave their rhythm to this song. The words are from the poet José Guimarães, from Vila Nova de Gaia, which were revived during the "Malhão de Gaia" project for the closing concert of the GTM - Gaia todo um mundo event on June 2017. It never came to be presented since the event was cancelled due to the national grief decree related to the fires of Pedrógão Grande.
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Diz-me
Como vão as coisas lá na minha terra
Como está o verde dos pinhais da serra
Se os pássaros cantam ao entardecer
Diz-me
Se o ribeiro ainda cintila ao passar
Se os peixes se vêem no rio e no mar
Se a água da fonte se pode beber
Diz-me
Não me digas que não é assim
Não me digas que a fonte secou
Que o ribeiro tão negro ficou
Nem os peixes lá podem viver
Não me digas que nada é assim
E que as aves fugiram dos ninhos
E nas silvas que há pelos caminhos
As amoras não vão mais nascer
Diz-me
Como vão as coisas lá na minha aldeia
Se ainda se canta ao findar da ceia
Se ainda há histórias para ouvir contar
Diz-me
Se há pelos muros lilazes florindo
Se ainda há o perfume das rosas abrindo
Se ainda há rebanhos no prado a pastar
Diz-me
Não me digas que não é assim
Não me digas que a fonte secou
Que o ribeiro tão negro ficou
Nem os peixes lá podem viver
Não me digas que nada é assim
E que as aves fugiram dos ninhos
E nas silvas que há pelos caminhos
As amoras não vão mais nascer
Não me digas que não é assim
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letra: José Guimarães (adaptação: Sara Yasmine)
música: Sara Yasmine / Retimbrar
Afonso Passos - bombo
André Nunes - timbalão, coro
Andrés ‘Pancho’ Tarabbia - caixa, adufe, shaker
António Serginho - timbalão, cavaquinho, melódica, coro
Catarina Valadas - flauta, coro
Daniela Castro - violino
Jorge Loura - guitarra, coro
Miguel Ramos - baixo, coro
Sara Yasmine - voz
Tiago Manuel Soares - caixa, trancanholas
GRUPO FOLCLÓRICO TRADIÇÕES DO BAIXO DOURO
António Mota e Sá, Dorinda Santos, Joaquim Lopes, Líbia Silva - coro
MAREANTES DO RIO DOURO
Caixas: André Matos, Bruno Barros, Fábio Sacramento, Marcelo Araújo, Paulo Magalhães, Pedro Correia, Roberto Cunha, Rúben Sá, Sérgio Andrade, Vítor Hugo Sá
Bombos: Chico Leão, Manuel Silva, Nuno Machado, Pedro Magalhães, Ricardo Magalhães, Ricardo Magalhães Junior
Gravado no Auditório da Paróquia de Ramalde (Porto) e no Estúdio da Aguda (Vila Nova de Gaia).
Mareantes do Rio Douro gravados no espaço Zé da Micha em Vila Nova de Gaia.
Quico Serrano - produção, gravação, mistura e masterização
Augusto Lado 1/2 Pirata Mau - vídeo
Capa do single:
Manel Cruz - ilustração
Koiá Studio - design
OBRIGADO
Mareantes do Rio Douro e Grupo Folclórico Tradições do Baixo Douro pela amável participação nesta música.
Paróquia de Ramalde pela cedência do auditório para ensaios e gravações.
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e Junta de Freguesia de Santa Marinha e S. Pedro da Afurada pela cedência do espaço Zé da Micha.
retimbrar.pt
retimbrar.pt@gmail.com