Na inquietude dos nossos dias e dos nossos dias dentro da nossa mente surge uma espécie de caos desordenado que nada mais faz que tentar ordenar os nossos sentidos, gerando um desconforto electrizante e, na maioria das vezes, incandescente.
Em confronto como esta realidade, podemos sentir alguma Dor ou sensibilidade extrema colocando-nos defronte com uma espécie de eletricidade estática auditiva, sensorial e visual que capaz de nos guiar por uma viagem com diferentes destinos.

Dor é o primeiro disco de Ruído Roído. Carrega com ela a densidade de cinco longas viagens distintas que têm em comum a inquietude e a energia magnética de um noise com uma voltagem própria.
Com a ideia de experimentar sons e subir o volume até ao máximo, Jorge Oliveira e Márcio Décio fizeram um disco de cinco temas onde juntaram a percussão de João Pais Filipe e mais alguns “ruídos” para dar outra força e forma aos temas. Seguindo, assim, um caminho cósmico e desconcertante.
A forma única como o João toca, o material que usa e o sentimento que coloca nos temas é capaz de nos guiar até uma nova dimensão de “voodoo” ruidoso enquanto que Sílvio Almeida, o maquinista, criou o “ruído extra” e ajudou a dar corpo aos temas.
Com gravação e produção a cargo de Márcio Décio e Jorge Oliveira e mistura e masterização de Márcio Décio, Dor foi lançado no dia 27 de Fevereiro e apresentado ao vivo no dia 3 de Março, no Maus Hábitos, no Porto.

BIOGRAFIA

Roer faz ruído ou o ruído faz roer? Será que temos capacidade de conseguir mastigar sem roer todas as homófonas que nos vão aparecendo pelo caminho ou precisaremos de ruído para as as conseguir digerir?
Ruído Roído representa todas estas homófonas e toda uma vida dissonante e sonante que nos passa diante dos olhos num furacão explosivo e demolidor que nos fornece a adrenalina suficiente para nos manter vivos.
Com o fim dos Malcontent, projecto que Jorge Oliveira (Big Summer, Karnnos, Ex-Hospital Psiquiátrico, Ex - Martyrium, Ex - Bal Onirique) e Márcio Décio (La Resistance, Quadra) partilharam durante vários anos, surge a ideia de começar algo novo, diferente de tudo aquilo que os dois músicos faziam. Algo que os colocasse num local de desconforto e, ao mesmo tempo, os desafiasse a desbravar caminhos cobertos de silvas.
Este hiato estranho a que chamámos de pandemia veio dar o empurrão para que cada um começasse a gravar em sua casa e tudo começasse a desenvolver formas.
Ruído Roído é um projeto que nasce entre o Porto e Braga, em 2020 e dois anos depois, surge com o disco de estreia. Dor foi produzido pelos 2 membros fundadores da banda, tem o selo da Raging Planet e foi lançado no primeiro trimestre de 2023.
Ao vivo a banda apresenta-se com Jorge Oliveira no baixo, Márcio Décio na guitarra, Rui Rodrigues na percussão e Sílvio Almeida nos sintetizadores.

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Bandcamp - https://ruidoroido.bandcamp.com
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©2023 Raging Planet (AS/RP372)
Jorge Oliveira e Márcio Dércio
João Pais Filipe: Percussão
Sílvio Almeida: Ruído extra / Sintetizadores
Design/Artwork: Dre Ollie
Ilustração/Logotipo: Mesk
Produzido por Ruído Roído
Sintetizadores gravados por Sílvio Almeida
Misturado e masterizado por Márcio Décio

1. Na súbita ereção do enforcado (15:44)    
2. Sexo mental no jardim do surreal (7:43)    
3. Encontro absurdo com o medo (6:45)    
4. Sozinho num suicídio coletivo (5:04)    
5. Os gatos contemplam o sol em Istambul (11:35)