O tempo, esse estranho elemento das nossas vidas, indispensável, escasso e demasiado valioso. Um bem que nos foge por entre os dedos e que nos afronta com a sua presença.
O tempo não pára, não morre, não quebra e é através dele que conseguimos crescer enquanto pessoas. Não sabemos se é possível viajar no tempo nem se isso nos ia ajudar ou ser mais uma arma letal, mas existe um paradoxo que se foca na possibilidade de influenciar o tempo passado enquanto viajamos no tempo. Aqui focamos o facto de, ainda que pudéssemos viajar no tempo, a história não mudar pois estas mudanças já estão contidas auto-consistentemente na linha do tempo passado.

Um viajante do tempo que tenta alterar o passado neste modelo, intencionalmente ou não, só está a cumprir o seu papel na criação da história e não o modifica. A isto se chama Paradoxo Bootstrap e é este o foco do mais recente disco de Vircator.
Após um percurso de 7 anos, Bootstrap Paradox representa o início de uma nova era para a banda, que atinge um novo patamar sonoro adicionando mais elementos à sua composição.
Com uma produção aprimorada, mais polido e complexo mantendo todos os bons sabores que definem a banda na sonoridade mais pesada, este quarto disco é uma viagem intensa e densa com guitarras poderosas de riffs imponentes com uma força igual aquela que o tempo consegue exercer sobre as nossas vidas.
Com uma sonoridade mais arrojada e agressiva, Bootstrap Paradox tem como tema, para além do tempo, as civilizações antigas, fundindo o mundo contemporâneo com civilizações anciãs imaginando um cruzamento de acontecimentos no espaço temporal. O álbum conta com 6 músicas, todas elas intituladas por uma civilização antecedentes à era moderna. Estas 6 músicas são, no fundo, 6 viagens que começam com uma introdução de nome B.C. e terminam com a conclusão A.C. tendo como objetivo transpor o ouvinte para os locais e as suas vivências mais obscuras.
Bootstrap Paradox foi lançado no dia 31 de Março com o selo da Raging Planet e apresentado no mesmo dia no Village Underground, em Lisboa com os Desert’Smoke.

BIOGRAFIA

O apelo e a energia do rock experimental juntou Pedro (guitarra), Zé (guitarra), Marcelo (baixo) e Rúben (bateria) e daí nasceu uma nova força cósmica - Vircator.
A sonoridade da banda de Viana do Castelo é uma viagem poderosa, forte e emocionalmente densa que leva o ouvinte ao interior da consciência humana. Pelo caminho vai-se sentindo um equilíbrio vindo de toques aveludados construídos por composições mais calmas, mas, simultaneamente, arrebatadoras.
O primeiro álbum de Vircator, At the Voids Edge, lançado em 2016, serviu de rampa de lançamento para sua primeira aventura em tour europeia, tendo o seu disco seguinte Sar-I-Sang (Set 2017), sido um grande passo na sua sonoridade, tendo alcançado novos fãs em todo o planeta e tendo levado a banda a tocar em festivais europeus. Já em Arcano, terceiro disco da banda, continuam a experimentar instrumentais intensos e com várias
dimensões, sempre em busca de novas sonoridades, emoções e texturas, tentando, ao mesmo tempo, explorar a polaridade do silêncio e do barulho, a complexidade e a simplicidade, o belo e o feio.

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©2023 Raging Planet (AS/RP374)
Artwork por Pedro F. Pena
Design por Adriana Santos
Gravado, masterizado e misturado por Pedro Alves (GAM Estúdio)

1. B.C. (0:50)
2. Egypt (4:21)
3. Greece (4:17)
4. Sumer (3:40)
5. Rome (4:17)
6. Mayan (5:23)
7. Aztec (5:19)
8. A.D. (0:56)