A linha a que chamamos vida ou a forma da vida não se define, por mais que tentemos, de modo algum.
O melhor que podemos fazer é, e sempre num sentido lato, tentar aceitar aquilo que ela nos dá e irmos moldando o nosso sentir e viver a ela. No fundo, esta onda errática transporta em si o mistério do indeterminado e deixa-nos à deriva da sua força e maré.

Erratic Wave é o segundo disco de Melodraw e foi feito ao sabor desta indeterminação que é a vida, sem planos nem predisposições. Aborda temáticas tão díspares quanto a relação de PJ Harvey com Nick Cave, a alienação social e as relações humanas.
É um disco feito para amantes de música alternativa, passando pelos aficionados pelo som de Seattle dos anos 90, até aos que passam o dia a cantarolar aquela canção que lhes ficou no ouvido, contendo influências que vão desde o rock poderoso dos Nirvana, Pixies e Foo Fighters ao som mais progressivo e cerebral dos Pink Floyd e Yes. As guitarras elétricas com distorção são um dos principais ex-libris, tal como as teclas e sintetizadores a soar a 70’s.
Não descurando a intensidade da bateria que guia, de forma enérgica, toda a sonoridade do disco, ressalvam-se as guitarras acústicas e paisagens sonoras mais etéreas, sublinhando a fragilidade e quietude que também pairam nas palavras dos temas mais serenos.
Erratic Wave já teve como singles de antecipação “Into The Sky” (2022), “Air Born” (Março/2023) e terá agora “Messy Attic”. Com gravação e produção por Miguel Simões e mistura e masterização por Francisco Santos, foi lançado a 24 de Outubro e apresentado ao vivo no dia 27 na Casa da Música Francisco Alves Gato, em Mafra.

BIOGRAFIA

Setembro de 2006, África escondida atrás do horizonte, entre um repasto de bivalves e crustáceos. Ao sabor de vinho branco a estalar e puro malte japonês a rematar, com intensos reflexos em tom alaranjado, nasce o personagem que serve de cicerone a esta viagem chamada damn sessions.
Boémio, errante, romântico, apaixonado e explosivo, Johannes S.D. dá corpo às histórias reais e ficcionadas, vividas e imaginadas por Gê (Guitarra) e Pedro Pereira (Voz) que são descritas nas letras da banda.
A música, composta por estes dois, complementa-se com o baixo de Rui Rodrigues (Acromaníacos, Mente), a guitarra, cigar box e percussão de Mário Pereira (Necropsy, Distrust e Mechanica Sundwon) e a bateria de Marco Diogo (Ex- Myself A Grunt).
As influências, são vastas como a imensidão dos desertos onde ecoam a sua guitarra, baixo e bateria. Sente-se o calor das tascas onde se cantam ladainhas e o odor de cerveja entornada no chão de clubes noturnos onde se ouve e faz música com poucas regras. A sonoridade vagueia entre a melancolia dramática dos puros românticos e a ironia selvagem do rock na sua faceta de fora da lei.
Os seus espectáculos são uma experiência sonora e visual que transportam o público a cenários boémios e o abraçam numa harmonia melancólica capaz de o deixar envolto num desconforto reconfortante.

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©2023 Melodraw

Produção e captação: Miguel Simões no Under Stage Studio
Mistura e masterização: Francisco Santos
Design: Ruben Azevedo
Fotografia: Luís Sousa

Os Melodraw são:
Artur Sousa: hammond, pianos e sintetizadores
César Scarpa: bateria e percussões
Filipe Batalha: voz, guitarra e percussões
João Duarte: baixo
Miguel Simões: guitarra, percussões e vozes

Participação especial do Maestro João Massano no trompete

1. Got My Pee (3:58)
2. Messy Attic (3:56)
3. Bored (5:17)
4. Rocks & Stones (4:33)
5. Burn (3:03)
6. Into The Sky (4:13)
7. Air Born (4:08)
8. Love is Insane (3:03)
9. Out Of The Red (6:14)
10. The Road (7:18)