Edições

Último Podcast (20 Abril 2024)

Podcast

Entrevista com The Dust

Entrevista com The Dust

Entrevista com Tó Trips

Entrevista com Tó Trips

Entrevista com Rui Reininho

Rui Reininho

Entrevista com Doutor Assério

Entrevista com Doutor Assério

Emissão em Direto (Sádado 12-15)

Clica para ouvir

“Coverbilly Psychosis – A Tribute To Tédio Boys” é o aguardado tributo à inspiradora banda conimbricense Tédio Boys. Idealizado por Rui Ferreira, o homem do leme da editora Lux Records e do programa “Cover de Bruxelas” da Rádio Universidade de Coimbra, este disco inclui versões de Dirty Coal Train, The Act-Ups, António Olaio, Birds Are Indie, A Jigsaw, Raquel Ralha & Pedro Renato, Dr. Frankenstein, John Mercy, From Atomic, Peter Suede, Tracy Vandal, Wipeout Beat, Speeding Bullets, The Walks, Subway Riders, Mystery Souls e D3O.

O disco conta ainda com as participações de membros dos Tédio Boys: Victor Torpedo colabora com António Olaio, Tracy Vandal e Subway Riders; Carlos Mendes (Kaló) participa na versão dos Dirty Coal Train, e Toni Fortuna que assina o grafismo do disco ao mesmo tempo que apresenta uma versão com os seus D3O.
O disco teve edição em CD e formato digital no dia 15 de Dezembro e foi apresentado ao vivo no dia 16 de Dezembro no Salão Brazil (Coimbra) num concerto com Wipeout Beat, Peter Suede e Birds Are Indie.

Tédio Boys vs Lux Records: de Outer Space Shit a Coverbilly Psychosis!!!
É curioso que tudo tenha começado numa discoteca. E para mim, discoteca foi sempre uma loja de discos e não um local para dançar (a isso chamo uma danceteria).
Em Outubro de 1995, na tal discoteca situada no Centro Comercial Primavera, fui convidado pelo António Cunha para fundar uma nova editora, a Lux Records. O Cunha era um dos donos da Discoteca Fuga e fundador da Kaos Records. As instalações da Fuga serviam de sede improvisada da Kaos, e durante uns tempos, também foi ali a base da Lux.
A Kaos foi pioneira na música de dança e na organização de “raves” no nosso país, mas o Cunha queria uma outra editora para projectos alternativos que não se encaixavam no perfil da Kaos, e foi assim que nasceu a Lux Records.
O nome “Lux” foi sugerido pelo ex-Repórter Estrábico, António Olaio. Lux era uma danceteria que o José Ferrão (outro membro dos Repórter Estrábico) e os seus irmãos tinham no Centro Comercial Dallas, no Porto, durante a década de 80 e início dos 90.
Para abrir as hostilidades tínhamos três discos na calha: “LoudCloud” de António Olaio & João Taborda, a compilação do 10o Aniversário da Rádio Universidade de Coimbra (RUC) e “Outer Space Shit” dos Tédio Boys.
Os dois primeiros seriam editados em simultâneo em Março de 1996, mas as coisas não correram tão bem com o disco dos Tédio Boys. “Outer Space Shit” foi gravado em Cascais nos estúdios “1 Só Céu” dos Delfins, com a preciosa ajuda na produção de Eduardo Pinela (ex- Emílio e a Tribo do Rum e Capitão Fantasma), mas era imperioso pagar as despesas de estúdio para avançar com a edição do disco, e isso nunca veio a acontecer. Nunca digeri bem perder “Outer Space Shit”, e por isso mesmo bloqueei o número “03” do catálogo da Lux Records.
Para os Tédio Boys fechou-se uma porta, mas abriu-se uma enorme janela. Em Setembro, os Tédio Boys arrasaram na Festa do Avante e por acaso estava lá o Fernando Pinto da Elevator Music, que os levou de imediato para uma grande aventura em terras do Tio Sam.
“Há males que vêm por bem” e para os Tédio Boys seguiram-se digressões americanas em 1997, 1998 e 1999 (a última com quase meia centena de concertos e com três meses de duração). Em todas as digressões, os Tédio Boys conseguiram sempre tempo para gravar discos com Matt Verta-Ray (Madder Rose, Speedball Baby e Heavy Trash): em 1997, o EP “Fuck The Beatles, Go Country!”, em 1998 o terceiro álbum de originais “Bad Trip”, e em 1999 “Pussy Nest” (disco que até hoje não conheceu edição em formato físico).
Na Lux Records, depois do falhanço “Outer Space Shit”, as coisas não voltaram a ser as mesmas.
António Cunha (o principal financiador) afastou-se do projecto e havia vários discos em lista de espera, entre eles, “Fossanova” dos Belle Chase Hotel. Tive que assumir sozinho as rédeas da Lux Records: o primeiro passo foi a mudança de logotipo (idealizado pelo Pedro Arinto na RUC e posteriormente estilizado pelo Sérgio Cardoso) e o segundo foi arranjar soluções económicas para prosseguir com mais edições discográficas. Em 1998, um acordo com a editora NorteSul (do grupo Valentim de Carvalho) para a edição de “Fossanova” permitiu que também saíssem para o mercado os discos de estreia dos Bodhi (“The Haunted Sessions”) e de Ruby Ann & The Boppin’ Boozers (“Boppin’ Like A Chicken”). No ano seguinte aconteceu a estreia das edições em vinil na Lux Records com o duplo álbum “Fossanova” dos Belle Chase Hotel, com um grafismo diferente da edição em CD, e com várias versões exclusivas.Mas voltemos aos Tédio Boys. A banda tinha regressado a Portugal depois da longa digressão americana e trazia grandes esperanças para edição em Portugal de “Pussy Nest”. A Lux Records não tinha na altura capacidade para pagar o valor de licenciamento exigido pela Elevator, e por isso tentei colocar o disco numa grande editora nacional. Todas as respostas foram negativas e rapidamente o espírito irrequieto dos Tédio Boys voltou a dar frutos. Se não há “Pussy Nest”, vamos gravar mais um EP. Nem queria acreditar quando a banda me abordou para gravar quatro temas para a Lux. Em Setembro de 1999, os Tédio Boys entraram nos Clic Studios (na altura a funcionar numa garagem no Monte Formoso) do Gonçalo Rui (Mancines), e gravaram as quatro canções do “Jungle EP”: “Jungle Rock”, “Jungle Spirit”, “Jungle Fever” e “Sauselito, 1 PM”. André Ribeiro ainda tocou baixo nesta derradeira gravação dos Tédio Boys, mas abandonaria a banda pouco depois. Pedro Chau foi o escolhido para ocupar o lugar de baixista.
“Outer Space Shit” não foi a terceira edição da Lux Records, mas o número de catálogo foi religiosamente guardado para os Tédio Boys e em meados de Janeiro de 2000 seria finalmente editado em vinil 7” o “Jungle EP” com o número de catálogo LUXEP03.
“Jungle EP” serviu de pretexto para uma pequena digressão dos Tédio Boys antes de encerrarem actividades em definitivo, no dia 1 de Agosto de 2000.
A Lux Records voltaria a cruzar-se com os Tédio Boys em 2013, com a edição do DVD “Os Filhos do Tédio”, o documentário realizado por Rita Alcaire e Rodrigo Lacerda. O CD bónus “Voodoo Jungle” reunia as quatro canções do “Jungle EP” e ainda dois temas retirados de compilações: “Jack The Knife” e “Voodoo Man”.
A história da Lux Records está recheada de encontros, reencontros e desencontros com membros dos Tédio Boys: Toni Fortuna (M’as Foice, D3O, Mancines), Paulo Furtado (Wraygunn, Legendary Tigerman), Victor Torpedo (Tiguana Bibles, Parkinsons) e Kaló (Wraygunn, Bunnyranch, Twist Connection), mas também Sérgio Cardoso (M’as Foice, Wraygunn, Twist Connection), Nito (M’as Foice, D3O) e Pedro Chau (Parkinsons, Ghost Hunt).
“Porkabilly Psychosis – A Tribute To Tédio Boys!!!” é um novo capítulo na relação Lux Records/Tédio Boys!
Rui Ferreira
(Texto originalmente escrito em 2020 para a rubrica “Discoolgrafia” da Coolectiva)

©2023 Lux Records (LUXCD100)
Temas gravados por Henrique Toscano e João Silva nos Estúdios Blue House, excepto 2, 4, 12, 14, 16 e 17
Misturas de João João Rui, excepto 12 e 17
Masterização de João Rui
Grafismo de Toni Fortuna
Produção executiva de Rui Ferreira

“Voodoo Heartbeat” / “Lost In The Jungle”, “Me And My Monica”, “Aloha”, “Vampire” e “Tédio Boys” originalmente incluídos no álbum “Porkabilly Psychosis” (Numérica, CD 1994)
“Baldie (The Bulldog)” e “Thunder Love” originalmente incluídos no álbum “Outer Space Shit” (Elevator Music, CD 1996)
“A Place In The Country” originalmente incluído no EP “Fuck The Beatles, Go Country!” (Elevator Music, 7” 1997)
“Shake Shake”, “Burn Burn Burn”, “No Liquor” e “Kirsch Kebab” originalmente incluídos no álbum “Bad Trip” (Elevator Music, CD 1998)
“Rocking At The Party”, “All My Pain To Kid”, “Electricity” e “Interstate 17” originalmente incluídos no álbum “Pussy Nest” (Elevator Music, 1999)
“Jungle Rock” originalmente incluído no “Jungle EP” (Lux Records, 7” 2000)

https://www.facebook.com/LuxRecordsCoimbra/

1. Dirty Coal Train – Voodoo Heartbeat / Lost In The Jungle (3:58)
(Victor Torpedo, Tédio Boys / Paulo Furtado, Tédio Boys)

Ricardo Ramos – Guitarra e voz
Beatriz Rodrigues – Guitarra e voz
Carlos Mendes (Kaló) – Bateria e coros
2. António Olaio & Victor Torpedo - Me And My Monica (4:14)
(Paulo Furtado)

António Olaio – Voz
Ricardo Brito – Teclados e percussão
Victor Torpedo – Guitarra, baixo, teclados e coros
3. Raquel Ralha & Pedro Renato – Aloha (3:32)
(Victor Torpedo)

Raquel Ralha – Voz
Pedro Renato – Guitarra, teclados, baixo e programação de beats
João Rui – Programação de beats e percussões
Produzido por João Rui e Pedro Renato
4. Subway Riders – Vampire (4:42)
(Toni Fortuna, Paulo Furtado)

Carlos Subway - Voz e guitarra
Victor Subway - Guitarra
Chau Subway - Bateria
Calhau Subway – Antonelli e coros
Augusto Subway - ARP Odyssey
Padilha Subway – Theremin, ‘steps’ e coros
Produzido por Carlos Subway e Mercy Subway ----
Gravado nos Alley Studios - Coimbra 2023
5. The Speeding Bullets feat. André Lemos – Tédio Boys (2:22)
(Toni Fortuna, Paulo Furtado e Victor Silveira)

Bruno Malo - Contrabaixo
José Rebola - Guitarra
Tiago 'Nakata' Coelho - Guitarra
Luís Duarte - Bateria
André Lemos (convidado especial) – Voz
6. The Act-Ups - Baldie (The Bulldog) (2:40)
(Victor Torpedo e Toni Fortuna, Tédio Boys)

Nick Nicotine – Voz e guitarra
Johnny Intense - Guitarra fuzz
Pistol Pete – Bateria
Sisley Waddington – Baixo
NVery – Guitarra
7. The Walks – Thunder Love (3:26)
(Victor Torpedo)

Gonçalo Carvalheiro – Baixo
John Silva – Voz
Miguel Martins – Guitarra
Nelson Matias – Guitarra
Tiago Vaz – Bateria
Gravado por Henrique Toscano  e produzido por The Walks
8. John Mercy feat. Bonnie Blossom - A Place In The Country (3:13)
(Victor Torpedo)

John Mercy – Voz, guitarra acústica e eléctrica, theremin, wurlitzer, piano, baixo, sound design
Bonnie Blossom – Voz
9. Birds Are Indie – Shake Shake (5:23)
(Toni Fortuna, Tédio Boys)
Ricardo Jerónimo – Voz e guitarra eléctrica
Joana Corker – Voz e bateria
Henrique Toscano - Guitarra eléctrica e theremin
Jorri (convidado especial) - Baixo
10. A Jigsaw – Burn Burn Burn (4:19)
(Tédio Boys)

João Rui – Voz, guitarra clássica, guitarra acústica e eléctrica, banjo
Jorri – Bateria, piano, baixo, combo-organ
11. D3O - No Liquor (4:35)
(Toni Fortuna, Tédio Boys)

Toni Fortuna – Voz e guitarra
Tó Rui – Guitarra
Miguel Benedito – Bateria
12. Dr. Frankenstein - Kirsch Kebab (3:30)
(Tédio Boys)

André Joaquim – Guitarra
Duarte Vicente - Bateria
Tiago "Nakata" Coelho - Voz
Bruno Machado – Guitarra Fuzz
Gravado no Crossover Studios em Maio de 2021
Engenheiros de som - José "Sarrufo" Ataíde & Ricardo Bravo
13. Peter Suede – Rockin’ At A Party (2:19)
(Victor Torpedo)

Peter Suede - Guitarra e voz)
Carlos Martinho – Bateria
Francisco Santos – Baixo
Miguel Martins – Teclados
14. Tracy Vandal & Victor Torpedo - All My Pain To Kid (5:42)
(Victor Torpedo)

Tracy Vandal  – Voz
Victor Torpedo – Guitarra, baixo, teclados e percussão
15. From Atomic – Electricity (3:07)
(Ralph Gene)

Sofia Leonor - Voz e baixo
Alberto Ferraz - Guitarras
Samuel Nejati - Bateria
16. Wipeout Beat – Interstate 17 (6:28)
(Victor Torpedo, Paulo Furtado)

Carlos Dias – Teclados
Miguel Padilha – Teclados
Pedro Antunes – Teclados e guitarra
Gravado no Music Room – Adémia
17. Mystery Souls – Jungle Rock (2:17)
(Victor Torpedo, Tédio Boys)

Madmanroll aka Tiago Queiroz – Voz e guitarra
Cherry Fuzz aka Ana Galhardo – Bateria

 

 

 

 

 

Parcerias

 
A Trompa Triciclo NAAM Ride The Snake Larvae Records

Parcerias Software Livre Audio

 
Rivendell - Radio Automation Mixxx - Free DJ Mixing Software Paravel Systems

Contactos

Manuel Melo
Av. D. Nuno Álvares Pereira, 215
Apartamento 23
4750-324 Barcelos

Email: sinfonias[inserir o belo e sedutor símbolo da arroba nesta posição]sinfonias.org

Telefones: 253 044 720; 933 595 923

Não esquecer: se for para tocar no programa, devem enviar faixas audio em qualquer formato (de preferência com o mínimo de compressão).
O software de automação do Sinfonias de Aço é dedicado e não toca streamings.