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A revista francesa Les Inrockuptibles afirmava em 2012 que os a Jigsaw eram uma banda a seguir. Em 2014, a especializada revista que os coloca junto de nomes como Tom Waits e Leonard Cohen, volta a avisar para que não se perca de vista este duo conimbricense. E o caso não é para menos: volvidos três anos da edição do seu último trabalho de estúdio, os multi-instrumentistas Jorri e João Rui revelam finalmente neste Outono o seu novo álbum “No True Magic”.

As raízes continuam a ser o Folk, o Blues, a literatura e um conceito: “a imortalidade”. Depois da “perda da inocência” e da “construção da identidade”, os a Jigsaw falam-nos agora da aceitação dos termos da nossa mortalidade. E há também um lado feminino neste álbum: a Norte Americana Carla Torgerson (The Walkabouts, Tindersticks) que entrega a sua voz no dueto “Black Jewelled Moon”.

“No True Magic” foi gravado em Coimbra no Blue House Studio por a Jigsaw e João P. Miranda e foi misturado e masterizado por João P. Miranda no Attack-Release Studio em Portalegre. Para além da execução dos cerca de 20 instrumentos que povoam este álbum, Jorri e João Rui assumiram também a sua produção. Além da Carla Torgeson na voz, os a Jigsaw tiveram ainda a preciosa ajuda de Guilherme Pimenta na bateria e percussões, Miguel Gelpi, Pedro Serra e Gito Lima no contrabaixo, Susana Ribeiro no violino e glockenspiel, Maria Côrte na harpa, violino e viola de arco, Lauren Rossi na trompa e Hugo Fernandes no violoncelo.

O design de “No True Magic” esteve a cargo de Gito Lima e o trabalho de fotografia foi realizado por Miguel Duarte, Paula Lourenço e Sofia Silva.

O conceito:
“No True Magic” aborda a questão da suspensão da mortalidade. Talvez que até ao fim acreditaremos na promessa dos milagres – ou no milagre maior da imortalidade. Na magia, quando é por fim revelado o processo do truque, este deixa de ser magia para se tornar ilusionismo. Em 1817, o poeta e filósofo Samuel Taylor Coleridge cunhou o termo “willing suspension of disbelief”, que na abordagem da literatura permitiria ao leitor a suspensão do julgamento da implausibilidade de uma determinada narrativa. Neste álbum, é assim que se encara a mortalidade. É esta a premissa que justifica a manutenção das nossas crenças aliviadas do peso dessa inevitabilidade. “No True Magic” revela-nos a aceitação dos termos da nossa mortalidade.

O projecto fotográfico que acompanha o álbum “No True Magic” foi pensado de raiz como um complemento sincero ao método de trabalho da dupla João Rui e Jorri. Resolvemos portanto dar continuidade ao carácter analógico da relação que os músicos mantêm com os seus instrumentos de trabalho, e desenvolver um conjunto de imagens que vivesse do próprio corpo da matéria fotográfica, deixando que fossem as texturas e a cor, evidenciadas pelo gesto do(s) autor(es), a revelarem o universo a Jigsawiano.

Entendemos o epíteto de não haver verdadeira magia como um apelo à crença na realidade, numa atitude de algum modo niilista que rejeita a ‘essência’ e clama para si a beleza singela do dia-a-dia e a simplicidade do modo de estar em natureza. É neste contexto que foram pensadas as características singulares que compõem as presentes fotografias e que resultam, antes de mais, da opção de nos livrarmos ao máximo de apetrechos e de teatralidades que pudessem constituir uma ameaça à autenticidade da arte dos a Jigsaw.

A escolha de um processo de captura em película infra-vermelho ajuda a concretizar a relação do momento fotográfico entre o ‘aqui e o agora’, relação essa que evocando a fugacidade do passado evidencia a morte do tempo, elemento sempre presente tanto no discurso fotográfico como no discurso dos a Jigsaw. As impressões finais foram realizadas sobre madeira (carvalho polido), com aplicação de uma emulsão direta de sais de prata. Este suporte permitiu não só colocar em destaque o gesto do(s) criador(es), na sua intervenção direta de sensibilização do suporte, como também atribuir ao projeto qualidades de singularidade e unicidade que são próprias dos métodos artesanais.

Pelos atributos já enunciados, o conjunto fotografia/impressão torna possível uma relação de proximidade e imediatez entre o espectador e o autor, relação essa que presta homenagem à honestidade dos laços criados pelos a Jigsaw com os seus espectadores e ouvintes, bem como à sua própria concordância entre o que são e o que parecem ser, sem truques de magia.

Paula Lourenço, Miguel Duarte e Sofia Silva.
Tomar - Lisboa, Setembro de 2014

a Jigsaw & The Great Moonshiners Band:
The Great Moonshiners Band:

Nos Estados Unidos durante o período da Lei Seca, o Moonshiner” era o nome dado ao que produzia “moonshine”. Tratava-se de whiskey ilegal destilado durante a noite, à luz da lua, para evitar a atenção das autoridades. The Great Moonshiners Band foi o nome escolhido para a banda de suporte dos a Jigsaw nos concertos de apresentação do seu novo álbum “No True Magic”.

Guilherme Pimenta, Maria Côrte, Pedro Serra, Vitor Torpedo.

Ficha Técnica:
a Jigsaw:
Jorri: Autoharp, Hammond, Melodica, Percussões, Piano, Pianorgan, Toy Piano
João Rui: Banjo, Guitarra, Harmonica, Voz

The Great Moonshiners Band:
Guilherme Pimenta: Bateria, Percussões
Maria Côrte: Harmonium, Harpa, Lorenzo, Violino
Pedro Serra: Contrabaixo
Vitor Torpedo: Guitarra

Técnica:
Luz: Francisco Rodrigues
Som: João P. Miranda

Gravado no Blue House Studio por a Jigsaw, excepto pianos gravados no Mr. Mike's (Coimbra).
Misturado e masterizado no Attack Release Studio, em Portalegre, por João P. Miranda.

http://ajigsaw.net
www.facebook.com/ajigsaw

1. No True Magic (6:27)
2. Black Jewelled Moon (3:29)
3. Without The Prize (4:22)
4. Midnight Rain (3:10)
5. Them Fine Bullets (4:28)
6. The Greatest Trick (4:48)
7. Tides of Winter (5:02)
8. Gates of Hell (4:09)
9. Make The Straight The Way (4:01)
10. Bring Them Roses (5:19)
11. Hardly My Prayer (4:50)

 

 

 

 

 

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