Muito antes de haver uma “cena” barcelense, na altura em que muitos pais dos actuais jovens músicos barcelenses ainda namoravam, já Jorge Lomba era um homem dedicado à música e havia rumado a Lisboa para aí iniciar uma carreira profissional nessa área.
Em 1990 grava o seu trabalho de estreia com produção de Fernando Júdice e gravado nos conhecidos Angel Studios I e II. A edição é da UPAV (União Portuguesa de Artistas de Variedades).
Este é o primeiro álbum que o “Sinfonias de Aço” traz a esta secção e, pela minha parte, gostaria que fosse também uma homenagem a um dos mais conceituados músicos barcelenses. O Jorge não me há-de levar a mal por eu colocar aqui o seu álbum para escuta – para os mais velhos matarem saudades ou para os mais novos descobrirem.
Temas no álbum:
1. Portuguesmar (4:31)
2. Não se me dá que Vindimem (4:02)
3. Que Amor Não me Engana (4:21)
4. Cavaquinho no Minho (2:26)
5. Quanto é Doce (3:10)
6. Senhora que o Velho (3:33)
7. Eu Não Tenho a Certeza (3:43)
8. Donde Vens, Ó D. Iancra (4:52)
9. Vira Velho (3:06)
BIOGRAFIA:
Jorge Lomba, nasceu na cidade de Barcelos a 24 de Outubro de 1962.
Aos 9 anos tem aulas de solfejo na escola primaria casa dos rapazes.
Mais tarde, com 14 anos compra uma flauta de plástico na feira de Barcelos, com a qual toca pelas ruas. Ao ser ouvido é convidado como flautista para um grupo de música tradicional portuguesa (Grupo Unidade) onde começa a cantar e a tocar viola clássica,
Passado um ano começa uma carreira a solo, vai para a Galiza onde toca Viras e Malhões por toda a Galiza durante um ano.
Volta a Barcelos e passados meses vai para Lisboa tocar e cantar nos bares de Lisboa, fazendo concertos por todo o país e em países, tais como França, Canada, Angola e Suiça.
Em 1991 Grava o Seu primeiro Disco
Em 1995 Representa Portugal no Festival Europeu de Música Tradicional a convite da RTP em Kiev na Ucrania.
Regressa a Barcelos em 1995 onde continua uma carreira cheia de actuações em Portugal e no Estrangeiro.
A sua interpretação vai do vira do Minho ao canto Alentejano e ao fado de Lisboa, fazendo-se acompanhar de guitarra acústica.
Interpreta temas de sua autoria assim como canções tradicionais portuguesas.
Actualmente continua numa carreira a solo.
De pequenino tinha pela música aptidão, fazendo o seu próprio instrumento de cordas feito com uma lata um pau de vassoura e fios de pesca, soltando assim as suas primeiras notas musicais.