O Rock Rendez Vous situava-se na Rua de Beneficência ao Rego, no local ocupado anteriormente pelo Cinema Universal. A inauguração do espaço foi em 18 de Dezembro de 1980. O primeiro concerto foi de Rui Veloso.
O RRV foi encerrado em 1983 e foi reaberto graças a um abaixo-assinado.
Em 1984 realizou-se o 1º Concurso de Música Moderna. No final desse ano a Dansa do Som editaria a compilação "Ao Vivo no Rock Rendez Vous em 1984" e o álbum "Promises" dos Gene Loves Jezebel. No início do ano seguinte seria editado o máxi-single de estreia dos Mler Ife Dada.
Um dos objectivos das bandas portuguesas passava por tocar ao vivo no Rock Rendez-Vous. Dos muitos concertos destacam-se os que os Xutos & Pontapés realizaram em 31 de Julho e 1 de Agosto de 1986 com vista à gravação de um disco ao vivo. Foram duas noites esgotadas e com muita euforia.
Outro dos momentos mais marcantes ocorreu no dia 2 de Junho de 1989, num concerto dos Mão Morta em que Adolfo Luxúria Canibal cortou a própria perna com uma faca.
Passaram pela sala da Beneficiência os maiores nomes da música portuguesa e nomes estrangeiros como Teardrop Explodes, Killing Joke, Danse Society, Raincoats (grupo liderado pela madeirense Ana da Silva) ou Lords Of The New Church.
Existiam ainda as tardes do "Falcão Metálico" onde António Sérgio e a sua equipa, do "Lança Chamas" e mais tarde da revista "Rock Power", passavam discos antes da actuação de grupos de metal como STS Paranoid, Tarantula, Jarojupe, Devil Across e Alkateya. A "Metal Army" organizou um festival, no RRV, com o objectivo de editar um duplo álbum com excertos das actuações dos grupos que participaram no evento mas o disco não chegou a ser publicado.
Nos últimos tempos a organização dos concertos coube à Ama Romanta e ao "Som dos Gatos".
O Rock Rendez-Vous fechou as portas em Julho de 1990, depois de dois dias de leilão. Nos dias 26 e 27 de Julho foi exposto para venda todo o equipamento de animação e peças de decoração do RRV.
COMENTÁRIOS
«As queixas dos vizinhos, as pressões imobiliárias e camarárias e o desgaste financeiro foram o cancro lento que matou o RRV.» João Correia, Blitz 31-07-90
«A primeira vez que os vi no Rock Rendez-Vous eles ainda tinham o Zé Leonel e aquilo correu mal. Os outros sócios do RRV queriam que aquilo fosse uma discoteca e aquilo parecia tudo contra mim. Depois os Xutos acabaram por lá ir umas trinta vezes - foram mesmo os recordistas da sala.» Mário Guia in "Conta-me Histórias", Assírio & Alvim, 1991
«O Rock Rendez-Vous foi nos anos 80 o verdadeiro portal ao vivo do rock português, um 25 de abril da nova música caseira...» Luís Pinheiro de Almeida
«O Rock Rendez-Vous simbolizou a evolução da música rock nacional; durante os seus vários anos de existência foi o palco e a embaixada da investigação dos novos talentos...» Luís Filipe Barros
«Foi durante anos uma sala de referência para toda a gente do universo Rock... Foi principalmente o local onde muitas bandas portuguesas tiveram o seu primeiro palco a sério...» António Sérgio
«Uns tiveram o Filmore East, outros o Marquee. Nós tivémos o Rock Rendez-Vous. Com as devidas distâncias de época e dimensão, foram símbolos e veículo para a mensagem, de uma geração. ... A saudade desse "espírito" permanece.» Ana Cristina
«Rock Rendez-Vous: ...Dessa sala mágica guardo as melhores e mais misteriosas recordações: o rock, os copos, as "groupies", os amigos, o calor dos fans...» Rui Reininho
«Hoje acabo por estar muito afastado das coisas que se fazem, mas penso que a música no início dos anos 80, se calhar por eu ser mais novo, tinha um impacto mais forte. Havia o Rock Rendez Vous, onde os músicos se encontravam todos, havia grandes colaborações entre os músicos, mas se calhar a outro nível hoje em dia também haverá. Agora estou mais absorvido nas músicas que quero fazer» Rodrigo Leão, 2000.
«Com o primeiro álbum, que tinha o título Heróis do Mar, fizemos mais quatro concertos em Lisboa. Foram concertos de casa cheia, também não era difícil, o Rock Rendez-Vous tinha uma lotação de mil pessoas, mas nós enchemos com gente lá dentro e cá fora, o que não acontecia com todas as bandas. O Rock era uma sala fantástica, dedicada a concertos ao vivo, com uma dimensão muito simpática que permitia uma grande intimidade com o público. Não voltou a haver uma sala assim» Rui Pregal da Cunha, 2001
«(Defeitos Especiais) é capaz de ser o nosso disco um bocadinho mais RRV porque era o sítio onde mais vezes íamos.» Rui Reininho, 2002
«Sim, sim, faz falta [uma sala como o RRV]. Mas, sobretudo, fazem falta os indivíduos que apostavam nessas coisas, por amor à camisola, que passavam a vida a descobrir bandas novas e a dar-lhes uma voz, um sinal de vida, para que realmente se criasse um movimento de renovação constante no circuito da Música Moderna. Em Lisboa, existem muitos espaços, mas muito dispersos, o que dispersa também o público. E embora a diversidade de espaços e de públicos seja necessária a uma atmosfera musical e cultural saudável, também, no extremo negativo, pode criar facções, extremismos de opinião e gosto, por vezes, sufocantes.» Anabela Duarte, 2002
«cresci nos anos 80 com aquele conceito de "originalidade" dos concursos do Rock Rendez-Vous. Isso era importante, era algo que se procurava e se premiava.» Armando Teixeira, 2003
«O ao vivo no RRV, ainda hoje o oiço volta e meia (embora não oiça muito os nossos discos), e acho que está excelente o trabalho, mas aquilo que deveria ter saído em 1986, como saiu numa edição limitada à posterior, perdeu um pouco o impacto, pois traduzia bastante o espírito de um clube excelente, onde nós passávamos muito tempo a ver concertos...etc...foi uma pena o disco não ter saído na altura...» José Pedro
A Sony adquiriu a Mário Guia os direitos de utilização do nome do "Rock Rendez-Vous". Assim, em 26 de Abril de 2000, foi editada a dupla colectânea "Rock Rendez-Vous, Noites Que Fizeram História". O alinhamento da colectânea, escolhido pelos antigos Dj's do RRV, incidiu nos temas mais tocados nas noites em que o RRV funcionava como discoteca.
«um clube de rock em Lisboa não é rendível, mas se se conseguir criar no mesmo espaço um bom estúdio áudio, para a gravação de discos, e video, para programas de televisão, o caso já é diferente...» MG, Blitz 22.04.1994
EDIÇÕES
O 1º Concurso de Música Moderna, organizado pelo RRV, aconteceu em 1984, numa altura em que os grupos portugueses não conseguiam grande aceitação no mercado discográfico. A única exigência era que os grupos participantes não tivessem qualquer gravação comercial, pretendendo-se assim revelar novas bandas.
Os vencedores da 1ª edição foram os MLER IFE DADA. Nos lugares seguintes ficaram os Culto da Ira e Croix Sainte.
Os THC venceram o 2º Concurso. Nos lugares seguintes ficaram URB, Projecto Azul, Prece Oposto, Radar Kadafi e Linha Geral. Os Pop Dell'Arte foram os vencedores do Prémio de Originalidade.
Os RONGWRONG foram os vencedores do 3º Concurso de Música Moderna. Os outros finalistas foram os Essa Entente, Seres, Dínamo Ibérica, Aix La Chapelle e D'Age. O prémio Originalidade foi atribuído aos Mão Morta.
Os REQUIEM PELOS VIVOS (171 votos) venceram o 4º CMM. Morituri (137) e Tranz It (55) ficaram nos lugares seguintes. O prémio da Originalidade foi para os Melleril de Nembutal.
No 5º CMM do RRV chegaram à final os grupos EASY GENTS (que depois mudariam de nome para Ritual Tejo), Sitiados e Agora Colora. Foi editada uma colectânea com as 8 bandas presentes nas meias finais. O patrocinador deste 5º concurso comprometeu-se a comprar 10 mil exemplares da colectânea fazendo com que o disco à saída já fosse disco de prata.
Em 1989, os LOBO MEIGO venceram o VI Concurso de Música Moderna do Rock Rendez Vous. Nos lugares seguintes ficaram os Clandestinos e Flávio Com F De Folha.
Com o encerramento do RRV, a Dansa do Som desistiu dos concursos por falta de espaço apropriado à sua realização. Embora os responsáveis do concurso estivessem ligados ao concurso "Aqui d'El Rock", transmitido pela RTP. Em 1994, a Dansa do Som retomou a organização dos Concursos de Música Moderna que serviu de comemoração do 10º aniversário dos mesmos.
----------
«Faz este ano 10 anos que se realizou o primeiro Concurso de Música Moderna no Rock Rendez Vous. De 1984 a 1989 a Dansa do Som promoveu naquela sala 6 concursos para descoberta de novos valores. A mesma organização retoma a iniciativa, desta vez como programa de televisão intitulado: ROCK RENDEZ VOUS (7º Concurso de Música Moderna / Dansa do Som / RTP).
Procura-se de novo a criatividade dos jovens na área da música moderna portuguesa ou nas influências internacionais: Pop, Rock, Techno e Ambiental.»
anúncio do 7º Concurso RRV (Agosto de 1994)
-----------
Em 1994, foi realizado o sétimo (e último) concurso do Rock Rendez-Vous, organizado pela RTP mas ainda com direcção de Mário Guia. Os DROWNING MEN (que depois mudariam de nome para Geração X) levaram a melhor aos Neura e aos Jardim Letal (ex-Swallow Rage). Os três grupos finalistas tiveram como prémio a gravação de um CD de oito temas cada para a Dansa do Som, para além de instrumentos no valor de 500 e 250 contos para, respectivamente, o primeiro e o segundo classificados. Os Ornatos Violeta venceram o prémio de originalidade.
ARTIGO
Matar Saudades Rock Rendez Vous, domingo, dia 4 de Março de 1990. Assim, à primeira vista, parece que os únicos ex-participantes em concursos do RRV que se dignaram aparecer por aquela sala, no dia da última final anunciada, foram João Peste (ex-Pop dell'Arte), Jorge Dias (ex-Dinamo Ibérica e actual More República Masónica), Luis San Payo (ex-Croix Sainte) e uma boa delegação dos Essa Entente. E, obviamente, os Lobo Meigo, que ganharam mui justamente o primeiro prémio depois de na quinta edição do certame não terem chegado sequer, sabe-se lá por que razões, às meia-finais. Não se viu ninguém dos Mandrax, nem dos Ruínas, nem dos Sangue Civil, nem dos D'Age, nem do Projecto G, nem dos Proh Dolor. Também, não há muita gente que lhes tenha posto a vista em cima nos últimos tempos. Mas é um facto que existiram, que fizeram pela vida, que ensaiaram em garagens e salas de colectividades, que pisaram aquelas tábuas do RRV, pelo menos, uma vez. E isso foi importante, sem sombra de dúvida. É um lugar-comum dizer-se uma coisa destas, mas é verdade que, sem o Concurso de Música Moderna, algumas dezenas de grupos nunca teriam mostrado as suas habilidades a mais alguém que não as suas namoradas e camaradas de copos. Muitos deles não deixaram grandes saudades. Outros portaram-se galhardamente, agradeceram os aplausos e enfiaram a viola no saco. Para nunca mais voltar ou, então, insistir mais uma vez e desaparecer de seguida. É o caso de bandas como os Dead Dream Factory, Jumping Jacks, Projecto Azul, Marias de Portugal, Os Senhores, THC, Portugueses Suaves, Requiem Pelos Vivos, Morituri, Melleril de Nembutal, Ik Mux e Tom Cat, todos eles com ideias suficientes para merecerem uma carreira, digamos assim, consideravelmente maior. Mas houve mais, muito mais, a provar a importância do evento. Nas primeiras cinco edições do CMM aquele palco assistiu ao nascimento de inúmeros grupos que depois viriam a ser fundamentais para a compreensão da nossa música moderna dos últimos anos: os Mler Ife Dada, vencedores da primeira edição, ainda com Kim na guitarra e Pedro d'Orey nas vocalizações; os Croix Sainte, autores das canções mais sofridas da década e de um óptimo disco, agora objecto de culto para muita gente; os Essa Entente, então na versão "Eixo Liverpool-Manchester", mais dura e menos céltica do que agora; os Linha Geral, aquela gloriosa célula militantemente bolchevique que gravou, depois, um álbum inesperadamente desastroso; os Pop dell'Arte, na altura com Ondina Pires na bateria e Paulo Salgado no baixo; os Radar Kadafi, donos do nosso projecto mais latino, quente e canalha de sempre; os Urb, de onde saíram Nini e Zezé Garcia para outras, e grandes aventuras; os Mão Morta, que espantaram as hostes do 3º CMM com aquelas orgias generalizadas que os caracterizavam no início; os Seres, que foram dos primeiros a utilizar inteligentes e imaginativas "performances" durante os seus espectáculos; os Peste & Sida, olhem quem!; e os então Easy Gentes, agora Ritual Tejo, vencedores da penúltima edição do concurso, de quem ainda se esperam as grandes cavalgadas prometidas e merecidas. António Pires, Blitz, 6-3-90
Geração Rock Rendez Vous [DN Mais - 17 Maio 2003]
A Um Deus Desconhecido - Sétima Legião Zimpó - Mler Ife Dada Ocidente Infernal - Pedro Ayres Magalhães The Life of He - Croix Sainte Leve Impulso - THC Amar Por amar - Anamar Sombra Veloz - Rongwrong Free Pop - Pop dell'Arte Mão Morta - Mão Morta Muito Obrigado - Ocaso Épico
O CD ideal - Concursos no Rock Rendez Vous [DN:música - 16 Abril 2004]
Zimpó - Mler Ife Dada Bladin - Pop dell'Arte Oub'lá - Mão Morta Leve Impulso - THC Sombra Veloz - Rongwrong Canção do Marinheiro - Requiem Pelos Vivos A Noite - Sitiados Ânsia - Ritual Tejo Degrau a Degrau - Lobo Meigo La Maquina - Essa Entente
BANDAS PARTICIPANTES
|
|
|
|
|
1º Concurso (1984)
|
|
4º Concurso (1987)
|
|
|
|
|
|
BANDA DO SUL |
FINAL |
A BANDA LUSA |
- |
BOOMERANG |
------------ |
ACADEMIA DA EUPHORIA |
|
CRISE TOTAL |
|
AF GANG |
|
CROIX SAINTE |
FINAL |
AXU BEM |
- |
CULTO DA IRA |
FINAL |
CORPO & ALMA |
|
DEAD DREAM FACTORY |
FINAL |
CRITERIUM |
|
F.A.S. |
|
DIVAGO |
|
FANCY ONE |
|
DOUTORES & ENGENHEIROS |
|
FIDGY |
|
ELLA SING |
|
JUMPING JACKS |
|
ENA PÁ 2000 |
- |
KAN KAN KLAN |
|
EX ORIENT LUX |
|
M. ODERNOS |
|
G |
|
MAGNETICS |
FINAL |
IN LOCO |
- |
MLER IFE DADA |
VENCEDOR |
LA VALISE |
|
NEGRA TROOP |
|
LAGU TROP |
|
RUINAS |
|
MELLERIL DO NENBUTAL |
P.O. |
SEPULCRO |
|
MORITURI |
FINAL |
TAQUICARDIA |
|
OS SENHORES |
|
TRES |
|
PESTE & SIDA |
- |
TUM TA TUM TUM |
|
REQUIEM PELOS VIVOS |
VENCEDOR |
WHITE TRAFFIC |
|
SERES |
|
|
|
SEXTA ESQUADRA |
|
E: BARMEN, BATEAU LAVOIR, MANDRAX |
|
TEIAHELCE |
|
|
|
TRANZ IT |
FINAL |
|
|
|
|
2º Concurso (1985)
|
|
SUPLENTES: |
|
|
|
PROH DOLOR |
|
BALLADIUM |
|
LARANJA MECÂNICA |
|
BANDO BRANCO |
|
AMEN SACRISTI |
|
BRAMASSAJI |
|
|
|
CIRCO ABARDINO |
|
5º Concurso (1988)
|
|
CRISE TOTAL |
|
|
|
DER STIL |
|
A GIESTA |
|
D.W.ART |
|
AGITAÇÃO CLANDESTINA |
|
ESSA ENTENTE |
|
AGORA COLORA |
FINAL |
JONAS |
|
AMEN SACRISTI |
|
A JOVEM GUARDA |
|
EASY GENTS |
VENCEDOR |
LINHA GERAL |
FINAL |
ECOS DA CAVE |
|
MORITURI |
|
EDELVAISSE |
|
PIPPERMINT TWIST |
|
ESPIRITO RESSACADO |
|
POP DELL' ARTE |
P.O. |
FALECIDO ALVES DOS REIS |
|
PRECE OPOSTO |
FINAL |
FIKS |
|
PROJECTO AZUL |
FINAL |
I.P.M. |
|
RADAR KADAFI |
FINAL |
IK MUX |
|
SANGUE CIVIL |
|
LOBO MEIGO |
|
SMACH |
|
MARGEM SUL |
|
TAQUICARDIA |
|
PARALELO 16 |
|
TEIAHELCE |
|
QUINTA DO BILL |
|
T.H.C. |
VENCEDOR |
SITIADOS |
FINAL |
URB |
FINAL |
TOM CAT |
|
ZONA PROIBIDA |
|
|
|
|
|
SUPLENTES: |
|
SUPLENTES: |
|
JET SET |
|
TAEDIUM VITAE |
|
CRUZES E CRUZADAS |
|
LARANJA MECÂNICA |
|
JOÃO FALO & THE BOSH |
|
OUIDJA TWAREG |
|
CIVITAE |
|
NEO-MONO-VAR |
|
|
|
SERES |
|
|
|
NEGRO TROOP |
|
6º Concurso (1989)
|
|
3º Concurso (1986)
|
|
|
|
|
|
A KAUSA |
|
ACADEMIA DA EUPHORIA |
|
ALMA DORIDA |
|
AF GANG |
|
CLANDESTINOS |
FINAL |
AIX LA CHAPELLE |
FINAL |
DEPRESSÃO TOTAL |
|
AMENTI |
|
FLÁVIO COM F DE FOLHA |
FINAL |
BAR BELETTA |
|
HORMONA |
|
BATEAU LAVOIR |
|
LEX INJUSTA |
|
CORPO & ALMA |
|
LIRISCUMBRUS |
|
D'AGE |
FINAL |
LOBO MEIGO |
VENCEDOR |
DDUO |
|
LOS PAZ D' ALMAS |
|
DINAMO IBÉRICA |
FINAL |
MADRAGOA |
|
ESSA ENTENTE |
FINAL |
M'AS FOICE |
|
FADO COLORADO |
|
MATA-RATOS |
|
LARANJA MECÂNICA |
|
MORE REPUBLICA MASÓNICA |
- |
MARIAS DE PORTUGAL |
|
O PACTO! |
|
MÃO MORTA |
P.O. |
PARALELO 16 |
|
MODUS OPERANDI |
|
PETRO MAX |
|
NEGRA TROOP |
|
PRIMUS INTER PARES |
|
OS SENHORES |
|
SENHORES DO MUNDO INFERIOR |
|
PORTUGUESES SUAVES |
|
SERES |
|
RATTUS URBANUS |
|
SILHUETAS FIGURATIVAS |
|
REQUIEM PELOS VIVOS |
|
ULISSES COVARDE E OS HERÓIS |
|
RONGWRONG |
VENCEDOR |
VÓMITO |
|
SERES |
FINAL |
VULTOS |
|
SOUTH WAVE |
|
|
|
|
|
SUPLENTES: |
|
SUPLENTES: |
|
ALMA CALMA |
|
LAGU TROP NIEDAN |
|
ANOMEOS |
|
FIURE DEL FIUME |
|
TOM TOM MACOUTE |
|
BALI ILANI |
|
|
|
ANTI-SYSTEM |
|
|
|
FACE OCULTA |
|
|
|
NAPALM CLIMAX |
|
|
|
|
|
ROCK RENDEZ VOUS Rua da Beneficência, 175 1600 LISBOA
|
|
RRV
Em definitivo, o local onde as coisas acontecem!
Como chegar ao RRV:
COMBOIOS Estação do Rego e 200 metros a pé
METRO Palhavã e 300 metros a pé
AUTOCARRO Nº 31 e 50 metros a pé
TÁXI Mesmo até à porta
|
|