BIOGRAFIA
Em 1980, Quico Serrano frequentava o Conservatório quando entra para a conhecida loja de instrumentos Caius Music, onde descobriu os sintetizadores, especializando-se nos Roland.
Os Poke foram formados em 1984 por Quico e pelo seu irmão Ricardo Serrano. O nome do grupo era relacionado com os famosos computadores Spectrum.
O grupo editou um máxi-single (SM003) com os temas "Digitalmente Afectivo" e "Flip-Flop". O disco, gravado em Setembro de 2004 no Angel Studio, era dedicado ao amigo Paulo Caius.
Ricardo Serrano (voz, vocoder, Roland electronic piano, JX-3P, Juno-6 e Jupiter-8) e Quico Serrano (Roland MC-4, Microcomposer, Jupiter-8, Jupiter-6, JX-3P, TR-606 Drum Machine, TR-909 Drum Machine, Simmons + MC-4, SH-101, SH-2+MC-4 e voz).
O projecto terminaria em 1985.
DISCOGRAFIA
Digitalmente Afectivo (Máxi, Transmédia, 1984)
NO RASTO DE...
Quico passou pelos Salada de Frutas "uma semana após entrar, já estava a gravar na Holanda" , Poke (1984/85) e Ficções. Sem nunca deixar de tocar a solo, envolveu-se, em 1990, na Máquina do Som, embrião do projecto Pedro Abrunhosa e Bandemónio. Aliás, é um dos obreiros de "Viagens". Os Três Tristes Tigres foram outra etapa, a qual ficou marcada pela quase perfeição de "Guia espiritual". Actualmente, alinha nos Plaza, banda partilhada com músicos provenientes dos Turbo Junkie. Reconhece em Mário Barreiros uma referência fundamental dos produtores nacionais e revê-se no papel de defensor intransigente da Música Popular Portuguesa: "Parece que já ninguém está interessado nela". (JN) Esteve na loja de instrumentos Caius Music entre 1980 e 1991.
Ricardo Serrano esteve nos Ban e Três Tristes Tigres. Toca em projectos paralelos com Ana Deus.