Depois do EP "Trégua", Cavalheiro renova a tripulação e volta a fazer-se ao mar.
A placidez do registo anterior dá agora lugar a um rock directo, pujante e incisivo, executado com um foco e segurança ainda sem precedentes no percurso do músico.
O maior cuidado na construção, arranjo e produção dos temas, sem sacrificar o tom urgente e espontâneo do disco, revela a mão calejada de quem há muito deixou a água doce.
Esgotadas as metáforas náuticas, sobra dizer que, apesar de tudo o que de novo consegue, "Mar Morto" nos traz a quinta-essência de Cavalheiro: o assumir do desconforto que é estar vivo e a forma que Tiago Ferreira tem de o traduzir para a sua música – o diálogo sincero, a voz áspera e despida e, sobretudo, a fé inabalável na amargura como arma de sedução.
(José Pedro Vinagre)
A atual banda do Cavalheiro é composta por João Coutada (The Partisan Seed, Interm.ission, Ratere) no baixo, Ricardo Cibrão (Dear Telephone, La La La Ressonance) na guitarra e pelo João Filipe (BEARS) na bateria.
© 2015 PAD (CAP012/1)
Filipe Azevedo: guitarra, baixo e sintetizador
João Filipe Freitas: bateria
João Coutada: baixo
José Pedro Vinagre: voz
Tiago Ferreira: voz, guitarra, baixo, bateria e teclados
Todas as músicas e letras por Tiago Ferreira, excepto "OAZ", música por Filipe Azevedo
Produzido por Tiago Ferreira e Ricardo Cibrão
Gravado, misturado e masterizado por José Arantes
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cavalheiro1.bandcamp.com
1. Este Dia (3:35)
2. Mar Morto (3:49)
3. Era Uma Casa (2:38)
4. Pára os Relógios (4:34)
5. Porta Encostada (3:00)
6. Armadilha (4:07)
7. Calanque (3:11)
8. OAZ (2:49)